AGRADECIMENTOSÀ Dra. Edna Marturano, pela orientação sempre com muita dedicação, contribuindo para o meu crescimento científico e intelectual.Às professoras Olga Rolim Rodrigues e Thelma Matsukura, pelas sugestões na ocasião do Exame Geral de Qualificação, contribuindo para o aprofundamento deste trabalho.Às professoras componentes da banca de defesa, por terem aceito prontamente o convite e pelas contribuições nessa ocasião.Ao estatístico Cássio, pela disponibilidade e ajuda tão úteis para a realização da análise dos dados.À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, pela concessão da bolsa no início desta pesquisa. À Secretaria Municipal de Educação de Rio Claro, e à Diretoria Regional de Ensino deLimeira, pela autorização da realização da pesquisa nas escolas da rede regular de ensino.A todas as escolas participantes, por abrirem prontamente as suas portas para o desenvolvimento desta pesquisa. A literatura mostra que a presença de uma criança com deficiência intelectual pode ocasionar distúrbios no ciclo normal da família, como o estresse parental, apontando o apoio social como um dos mais importantes recursos para proteção dos efeitos de estressores e promotor da recuperação da crise. O modelo Duplo ABCX tem sido utilizado na compreensão da adaptação pós-crise. Os problemas de comportamento de crianças com deficiência intelectual ou com dificuldades de aprendizagem são apontados como significativos estressores parentais. A percepção que os membros da família têm do impacto da presença de uma criança, com deficiência ou não, também se constitui numa variável relevante no ajustamento familiar. Assim, o presente estudo teve como objetivo investigar o estresse materno e sua associação com componentes do modelo Duplo ABCX de adaptação familiar, em grupos de famílias de crianças com deficiência intelectual, com dificuldades de aprendizagem e com desenvolvimento típico. Pretendeu-se 1) comparar o estresse materno, a percepção de apoio social familiar, a percepção do impacto causado pela presença de uma criança na família e os problemas de comportamento das crianças, entre os grupos; 2) identificar associações entre estresse materno e as variáveis do ajustamento familiar nos grupos; 3) investigar a estabilidade dessas variáveis nos grupos com medidas de follow-up. Participaram três grupos: Grupo DI, famílias de crianças com deficiência intelectual (n=30); Grupo DA, famílias de crianças com dificuldades de aprendizagem (n=30), e Grupo DT, com famílias de crianças com desenvolvimento típico (n=30). As mães responderam aos instrumentos de medida do estresse, apoio social, recursos e apoio à maternidade, problemas de comportamento das crianças e percepção do impacto da presença de uma criança com necessidades especiais. Tais instrumentos foram aplicados em duas ocasiões, com intervalo de 8 a 12 meses. Os dados foram analisados estatisticamente por meio de comparação de grupos e correlação. Os resultados não indicaram diferenças entre os grupos quanto ao estresse materno, e a maioria das mães nos três ...
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