O presente estudo tensiona a possibilidade do desenvolvimento de olhares, posturas e ações complexas em meio a instâncias escolarizantes - principalmente no que tange ao exercício da docência. Realiza uma revisão bibliográfica de caráter qualitativo (André, 2013), onde toma relevo o pensamento da Teoria da Complexidade de Edgar Morin (2000, 2005, 2014, 2015), bem como os estudos da escolarização em Corrêa (2006), Corrêa e Preve (2011) e Rigue (2017, 2020). Resulta do empenho de investigação a compreensão de que as garantias da escolarização (De la fare & Corrêa, 2015), que estão no entorno do modo como funciona a instituição escolar, dificultam o desenvolvimento de um olhar e postura complexa que poderia vir a potencializar a compreensão de uma aprendizagem mais significativa no que tange a formação dos estudantes. Sendo, portanto, um grande desafio a implementação de premissas e compreensões mais amplas da Teoria da Complexidade nos ambientes escolares, quando se trata da educação escolar no Brasil.
O presente artigo objetiva explorar a potência de uma bricolagem (Lévi-Strauss, 1976; Kincheloe, 2006) na trajetória auto(trans)formativa. Para tanto, costuramos os pontos que demarcam o fazer como docente e a docência, utilizando a multirreferencialidade, a complexidade (Morin, 2000, 2005) e o inacabamento (Freire, 1996, 2001, 2003) como fontes teóricas que permitem interpretar as questões concretas do trabalho do professor na busca de qualificação pedagógica científica em diferentes contextos de atuação. Assim, uma revisão bibliográfica, de caráter qualitativo bricola e destaca os pontos indispensáveis para uma trajetória permanente, que é processual e demarca o fazer auto(trans)formativo no contemporâneo.
no ato discursivo, exercendo papel de sujeito, predicativo do sujeito, vocativo e agente da passiva, por exemplo. Nesse sentido, os pronomes precisam ser entendidos como uma possibilidade da inserção do homem na linguagem, seja com intuito de inferir sua unicidade ou para fundamentar sua posição no discurso e na prática social.Portanto, destacamos também que, apesar do processo de mudança social e tecnológico, após a publicação das obras lidas, todas permanecem atuais e pertinentes. Defendemos que as teorias enunciativas de BENVENISTE (1995de BENVENISTE ( -1989 e FLORES (2011) ocupam uma posição privilegiada e são adaptáveis a novos contextos, podemos nos apoiar nesses autores para pensar a sociedade moderna, como por exemplo o papel que os pronomes pessoais Eu, Tu e Ele(a) exercem nas diferentes mídias, assim como no discurso digital propiciado pelas tecnologias.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.