RESUMO:Atualmente o pescado é uma fonte proteica de alto valor econômico em nosso país, sendo a piscicultura uma alternativa economicamente viável para muitos produtores. A espécie Oreochromis niloticus (Tilápia do Nilo) apresenta desenvolvimento satisfatório em cultivos intensivos. Em sua produção as rações podem compor de 40% a 70% do custo total, sendo que seu crescimento será diretamente proporcional à taxa de arraçoamento estabelecida. O estudo objetivou avaliar o desempenho de alevinos de O. niloticus sob o efeito da dieta fracionada durante um período de 60 dias. Foram utilizados 225 alevinos de com peso médio de 3,5 gramas e tamanho médio de 5,5 centímetros, todos invertidos sexualmente a machos. Foram distribuídos 75 alevinos em cada unidade experimental, com capacidade de 10 metros cúbicos (m 3 ) totalizando três tratamentos, com três frequências alimentares distintas: uma alimentação ao dia com 5% do peso vivo, duas alimentações ao dia com 5% do peso vivo e três alimentações ao dia com 5% do peso vivo, a quantidade foi a mesma, apenas fracionada, todos os tratamentos com a mesma ração comercial do tipo extrusada. Ao final dos 60 dias de experimento, os resultados do presente estudo demonstraram não haver diferenças significativas entre os tratamentos quanto ao crescimento de alevinos de tilápia submetidos a alimentação parcelada (p > 0,05). Assim o produtor obtém resultados satisfatórios com parcela única quando comparados ao fornecimento parcelado em até três vezes ao dia.
O Brasil encontra-se entre os 14 maiores produtores mundiais de pescado e vem proporcionando ampliação de renda para produtores rurais, embora uma das maiores dificuldades encontradas neste ramo é o custo alto com ração e fontes proteicas para o cultivo. Estratégias como restrição alimentar e realimentação é uma forma de explorar a capacidade natural de recuperação metabólica e crescimento dos peixes, podendo permitir economia no custo final do lote. Diante do exposto, o presente estudo objetivou avaliar os efeitos da restrição alimentar em alevinos de tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus), considerada uma das espécies mais cultivadas na piscicultura, a fim de estabelecer qual nível de restrição não afetaria o desempenho para a espécie em determinada fase do crescimento. O estudo foi desenvolvido na estação de piscicultura da Universidade Estadual do Paraná – campus de União da Vitória, Paraná. Os alevinos foram distribuídos em três tanques com 50 indivíduos em cada, sendo realizada uma biometria inicial, e as demais biometrias em 30, 45 e 60 dias. Os tratamentos foram classificados em: R1 (um dia de restrição alimentar), R2 (dois dias) e R3 (três dias) na semana. Os resultados ao final dos 60 dias de experimento demonstraram um decréscimo no crescimento do grupo R3 se comparado com os outros grupos (R2 e R1). Portanto, tais resultados mostram que restrição alimentar acima de 2 dias por semana, comprometem significativamente o crescimento de alevinos de tilápia durante sua fase inicial de crescimento (3g a 50g).
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