Chagas' disease (CD) is highly prevalent in South America. Brazilian surgeons and gastroenterologists gained valuable experience in the treatment of CD esophagopathy (chagasic achalasia) due to the high number of cases treated. The authors reviewed the lessons learned with the treatment of achalasia by different centers experienced in the treatment of Chagas' disease. Preoperative evaluation, endoscopic treatment (forceful dilatation and botulinum toxin injection), Heller's myotomy, esophagectomy, conservative techniques other than myotomy, and reoperations are discussed in the light of personal experiences and review of International and Brazilian literature. Aspects not frequently adopted by North American and European surgeons are emphasized. The review shows that nonadvanced achalasia is frequently treated by Heller's myotomy. Endoscopic treatment is reserved to limited cases. Treatment for end-stage achalasia is not unanimous. Esophagectomy was a popular treatment in advanced disease; however, the morbidity/mortality associated to the procedure made some authors seek different alternatives, such as Heller's myotomy and cardioplasties. Minimally invasive approach to esophageal resection may change this concept, although few centers perform the procedure routinely.
INTRODUÇÃOO refluxo gastroesofágico (RGE) é caracterizado pelo retorno espontâneo do conteúdo do estômago para o esôfago. Em todos os seres humanos, pequena quantidade de refluxo ocorre no esôfago distal, fato este que não provoca sintoma ou sinal, sendo chamado de refluxo fisiológico.A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) foi definida pelo Consenso Brasileiro da DRGE como "uma afecção crônica decorrente do fluxo retrógrado de parte do conteúdo gastroduodenal para o esôfago e/ou órgãos adjacentes a ele, acarretando um espectro variável de sintomas e/ou sinais esofagianos e/ou extraesofagianos, associados ou não a lesões teciduais" 1 . A DRGE tem elevada prevalência, acometendo ambos os sexos em todas as faixas etárias. Por esse motivo, tem sido uma das afecções mais comuns nos consultórios de cirurgiões e gastroenterologistas 2-4 . Freqüentemente, os sintomas têm duração prolongada e comprometem a qualidade de vida 5 . Não existem muitos estudos nacionais sobre a epidemiologia da DRGE, entretanto é notória a recente elevação da sua prevalência 1,6,7 . Esta elevada prevalência é devida a vários aspectos, entre eles, a elevação da média de idade da população, maus hábitos alimentares, obesidade ou sobrepeso, fatores genéticos, utilização freqüente da terapia de reposição hormonal e estresse 4,7-9 . O principal elemento na barreira de contenção do RGE é o esfíncter esofágico inferior (EIE), um espessamento da musculatura circular, identificado como uma zona de pressão elevada, de 3 a 4 cm de extensão 10,11 . A falência dos mecanismos de contenção do EIE ocorre quando existe fraqueza da musculatura que causa redução da sua pressão basal, curta extensão, deslocamento do EIE para o tórax ou número excessivo de relaxamentos espontâneos do EIE 12 . A combinação desses eventos é a causa mais freqüente da DRGE [13][14][15] . O material que reflui do estômago para o esôfago é novamente conduzido ao estômago por mecanismo denominado clareamento esofágico. O mecanismo é representado pela peristalse esofágica eficaz, gravidade e deglutição de saliva 15,16 . Vários autores demonstraram que, após um episódio de RGE, o tempo de clareamento esofágico é maior nos pacientes com esofagite do que em indiví-duos normais 15,17,18 . A HH está presente em muitos pacientes com DRGE, principalmente naqueles com esofagite grave 14 , pois causa a ruptura anatômica e funcional dos mecanismos fisiológicos de contenção do RGE, reduzindo a pressão do EIE e dificultando o clareamento esofágico 13,15,17,19,20 . Os sintomas típicos são gastroesofágicos, caracterizados por pirose e sensação de queimação ascendente, muitas vezes até a Rev Assoc Med Bras 2007; 53(2): 152-7
Objective: To analyze the late results of advanced Chagasic megaesophagus treatment by esophagectomy associated with the use of proton pump inhibitor (omeprazole) as for the incidence of esophagitis and Barrett's esophagus in the remaining stump. Methods : We studied patients with advanced megaesophagus undergoing esophagectomy and transmediastinal esophagogastroplasty. Patients were divided into three groups: A (20) with esophageal replacement by full stomach, without the use of omeprazole; B (20) with esophageal replacement by full stomach, with omeprazole 40 mg/day introduced after the first postoperative endoscopy and maintained for six years; and C (30) with esophageal replacement by gastric tube with use of omeprazole. Dysphagia, weight loss and BMI were clinical parameters we analyzed. Upper gastrointestinal endoscopy was performed in all patients, and determined the height of the anastomosis, the aspect of the mucosa, with special attention to possible injuries arising from gastroesophageal reflux, and the patency of the esophagogastric anastomosis. Results : We studied 50 patients, 28 males (56%) and 22 (44%) females. All underwent endoscopy every year. In the first endoscopy, erosive esophagitis was present in nine patients (18%) and Barrett's esophagus, in four (8%); in the last endoscopy, erosive esophagitis was present in five patients (8%) and Barrett's esophagus in one (2%). When comparing groups B and C, there was no evidence that the manufacturing of a gastric tube reduced esophagitis and Barrett's esophagus. However, when comparing groups A and C, omeprazole use was correlated with reduction of reflux complications such as esophagitis and Barrett's esophagus (p <0.005). Conclusion : The use of omeprazole (40 mg/day) reduced the onset of erosive esophagitis and Barrett's esophagus during the late postoperative period.
O carcinoma de células escamosas (CEC) é o tipo histológico mais frequente do câncer do esôfago, doença de grande prevalência no mundo e alta morbi-mortalidade. Diagnósticos precoces não são frequentes, visto que a sintomatologia é geralmente de manifestação tardia, em virtude da adaptação helicoidal das túnicas musculares do órgão. Esse relato descreve o caso de um paciente de 64 anos, atendido em serviço básico de saúde, queixando-se de eructações frequentes, sem apresentar sinais típicos do câncer do esôfago, como síndrome consumptiva e disfagia. Frente às suas queixas, o serviço solicitou endoscopia digestiva alta (EDA) e foi diagnosticado CEC através de biópsia e estudo anatomopatológic. Apesar do diagnóstico precoce, já havia infiltração da submucosa e acometimento linfonodal local, inviabilizando a ressecção endoscópica. O paciente foi submetido a esofagectomia subtotal com linfodonectomia e reconstrução do trânsito alimentar com tubo gástrico e anastomose esôfago-gástrica cervical e o intra-operatório não teve intercorrências conforme o esperado.Descritores: Esofagectomia, Esôfago, Neoplasias esofágicas, Carcinoma de células escamosas, Diagnóstico precoce
Introdução: O ureter retrocava é uma malformação congênita rara que pode ser causa de uropatia obstrutiva com sintomas inespecíficos como dor lombar e complicações como ureterolitíase e pielonefrite, que normalmente aparecem entre a terceira e a quarta décadas de vida, e exige tratamento cirúrgico na maior parte dos casos. Objetivo: Apresentar um caso de ureter retrocava associado a ureterolitíase e uma revisão da literatura a respeito das técnicas cirúrgicas para sua correção. Relato de caso: Os autores apresentam um caso de ureterolitíase e ureter retrocava, diagnosticado por tomografia computadorizada, em um paciente masculino de 43 anos com dor lombar direita, corrigido através de técnica laparoscópica transperitoneal. Conclusão: A correção cirúrgica laparoscópica do ureter retrocava tem se mostrado benéfica em diversos aspectos quando comparada ao acesso aberto e uma abordagem que ainda não havia sido publicada é a correção do ureter retrocava associado a ureterolitíase num mesmo tempo cirúrgico.Palavras chave: Ureter retrocava, Hidronefrose, Ureterolitíase, Anomalia urogenital, LaparoscopiaABSTRACTIntroduction: The retrocaval ureter is a rare congenital malformation which may cause obstructive uropathy with nonspecific symptoms such as low back pain and complications as ureterolithiasis and pyelonephritis, which usually appear between the third and fourth decades of life, and requires surgical treatment in most cases. Objective: To present a case of ureterolithiasis and retrocaval ureter and a review of literature, regarding the different types of access for his surgery. Case Report: The authors present a case of ureterolithiasis and retrocaval ureter diagnosed by computed tomography in a 43-year-old male patient with right lower back pain, corrected using a transperitoneal laparoscopic technique. Conclusion: Laparoscopic surgical correction of the retrocaval ureter has shown to be beneficial in several aspects when compared to open access, and one that has not been previously reported is the one-step resolution of the association with ureterolithiasis.Keywords: Retrocaval ureter, Hydronephrosis, Ureterothiasis, Urogenital abnormalities, Laparoscopy
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.