Este artigo tem por objetivo discutir as competências leitoras dos estudantes do Ensino Superior. Os exames nacionais de avaliação de desempenho são referências de análise. Entende-se que as Instituições de Ensino Superior devem voltar sua atenção para promoção da formação integral dos seus acadêmicos, desenvolvendo habilidades de leitura e de escrita em práticas sociais. É notória a pluralidade cultural manifestada no ambiente acadêmico e práticas de multiletramento podem contribuir para melhor aproveitamento do ensino, mais qualificação para o mundo do trabalho e ativo exercício da cidadania. Trata-se de uma pesquisa descritiva e exploratória, com procedimento, conjugado ao estudo de campo. Como instrumento de coleta de dados, utilizamos questionário para traçar perfil do público, e aplicamos um conjunto de questões extraídas de provas do ENADE, em cinquenta participantes. A discussão é ampliada com contribuições teóricas de Rojo (2004), Kleiman (2002), entre outros autores, no sentido de refletir sobre a importância da leitura e suas estratégias.
Este artigo tem como objetivo principal analisar o livro Romanceiro da Inconfi dência, de Cecília Meireles, sob duas perspectivas, a literária e a jurídica. Isso porque a obra, para além de retomar literariamente um episódio da história do Brasil, também, indiretamente, empreende uma discussão em torno da questão jurídica na colônia (por extensão à perda das liberdades individuais em períodos ditatoriais). Procuramos, pois, dar ênfase aos aspectos da obra que tratam da oposição entre liberdade e opressão, tendo como ponto de fundo as Ordenações Filipinas.
Tradicionalmente centrados na figura do professor, os contextos de ensino e de aprendizagem também são afetados, significativamente, pela introdução das TDIC no cotidiano. É nesse cenário que se destacam os Objetos Digitais de Aprendizagem. Na caracterização específica dos ODA, os metadados exercem função primordial. É a partir dessas instâncias, em que se organizam os sistemas digitais de busca e armazenamento de arquivos, que os ODA se diferenciam de outros objetos digitais disponíveis on-line. O presente trabalho verifica a caracterização dos metadados em dois objetos digitais de aprendizagem disponíveis no Banco Internacional de Objetos Educacionais, observando sua configuração, segundo dois diferentes padrões: IEEE-LOM e Dublin Core. Conclui-se apontando que a organização do Banco Internacional de Objetos Educacionais aponta para a valorização da interoperabilidade em sistemas de armazenamento e distribuição de conteúdo digital. A adoção do padrão Dublin Core tem vantagens significativas no que tange a interoperação de objetos digitais, facilitado pelo esquema básico com quinze elementos capazes de serem traduzidos para outros padrões. Palavras
Pesquisas pioneiras (Mangen; Walgermo; Brønnick, 2012) têm destacado o modo de ler textos curtos ou livros inteiros em dois suportes: digital e papel. Há uma suposição de que os jovens tendem a preferir a leitura digital ao suporte papel, porém pode não ser uma verdade absoluta, conforme atestam outras pesquisas (PewResearch Center, 2014). Com base em dados desses estudos, bem como na aplicação de testes em alunos do ensino médio, o presente trabalho parte do pressuposto de que o nível de percepção dos leitores pode ser relativamente diferente conforme o suporte utilizado. Para tanto, utilizamos como metodologia a aplicação de um teste de leitura em vinte e nove alunos, que leram textos curtos, com um ou dois parágrafos, em um suporte digital, tablet, e responderam a questões de compreensão sobre tais textos; repetindo o procedimento com outros textos em suporte papel. A hipótese era de que os alunos apresentassem modos diferentes de compreensão textual de acordo com o suporte utilizado. A análise dos dados coletados revelou um resultado sutilmente superior na compreensão dos textos impressos, porém insuficiente para ser generalizado como resultado conclusivo, não deixando, entretanto, de apontar caminhos significativos para a compreensão das práticas leitoras na escola.
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