;Gaudencio Espinosa Lopez, TCBC-RJ 3 RESUMO: Objetivo: Avaliar e comparar a resposta tecidual de uma endoprótese biosintetica implantada na aorta torácica descendente e veia cava inferior de suínos. Método: Foi implantada uma endoprótese auto-expansível composta de aço inoxidável, revestida por veia jugular de bovino, processada pelo método L-hydro, com auxilio de uma bainha de liberação Taheri-Leonhardt (Flórida, EUA) na aorta torácica descendente, e a veia cava infra-renal de 10 suínos. Sessenta dias após, as endopróteses foram retiradas e analisadas sob o ponto de vista macro e microscópicos. Foram observados: perviedade, grau de incorporação a parede do vaso, tipo de reação inflamatória, e local de maior resposta, tanto em relação a camada do vaso quanto ao local de contato com o anel de aço Resultados: Todas as endopróteses encontravam-se pérvias, e incorporadas à parede. No setor venoso, seis apresentaram traves fibrosas em sua luz, e quatro apresentaram fibrose perivascular. No setor arterial somente uma prótese apresentou discreta estenose, sem fibrose perivascular. A reação inflamatória crônica tipo corpo estranho ocorreu em 100% das peças, a camada média foi a mais acometida no setor venoso, enquanto a íntima foi mais constante na artéria, o grau de incorporação foi mais firme na veia em comparação a artéria. A reação tecidual mostrou maior tendência nas áreas em intimo contato com o anel de aço (intraanelar), mais intensa na artéria do que na veia. Conclusão: A prótese apresentou baixa trombogenicidade em ambos os sistemas, houve maior reação tecidual e baixa biocompatibilidade no setor venoso (Rev. Col. Bras. Cir. 2008; 35(4): 252-258 INTRODUÇÃOO objetivo de promover a revascularização efetiva, ou temporária até a neovascularização na área além do processo obstrutivo levou a elaboração de novas e revolucioná-rias técnicas. Entre estas fazemos referencia especial às técni-cas minimamente invasivas, os procedimentos intraluminais de angioplastia por balão e os implantes de stent, que ofereceram alternativas mais seguras aos pacientes com graves comprometimentos clínicos. As vantagens indiretas dos Stents são: pouca invasividade, baixo período de internação, melhora clínica imediata, ampla utilização em pacientes de alto risco cirúrgico, além de permitir re-intervenções. As vantagens diretas são: evita o trauma direto no vaso envolvido, menor perda de sangue, previne o hematoma perivascular e a síntese acontece em locais não comprometidos do vaso [1][2][3][4] . No circuito venoso a angioplastia percutanea pode ser eficaz durante alguns meses, porém geralmente as estenoses são muito resistentes e há um alto índice de reestenose a curto prazo de tempo 5. A maior parte dos pacientes, com exceção dos casos de tratamento paliativo em doença neoplásica, terá de se submeter a vários procedimentos endoluminais e, mesmo assim, os resultados ainda são inferiores aos do circuito arterial 5,6 . Alguns autores propuseram uma cobertura sob ou sobre as estruturas metálicas, entretanto, não há ainda um tipo de materia...
OBJETIVO: Avaliar a resposta tissular a uma endoprótese, com cobertura biológica heteróloga, implantada em veia cava inferior de suínos. MÉTODO: Desenvolvemos uma endoprótese auto-expansível, revestida com um segmento de jugular bovina, conservada por processo L-hydro e suturada em um stent de aço inoxidável 316L. O dispositivo introdutor utilizado foi a bainha de liberação da endoprótese aórtica Taheri-Leonhardt (Flórida, EUA). Foram implantadas endopróteses em 10 suínos, todas na veia cava infra-renal. Os animais foram submetidos à flebografia peroperatória. À necropsia, após 2 meses, cada endoprótese foi retirada em bloco e analisada macroscopicamente, visando a avaliação da perviedade, aderência aos tecidos vizinhos e incorporação à parede venosa; e, histopatologicamente, visando a resposta histológica ao enxerto. RESULTADOS: Na análise macroscópica, todas as endopróteses encontravam-se pérvias e totalmente incorporadas à parede venosa, porém seis apresentavam trabeculações grosseiras no seu interior e quatro algum grau de fibrose perivascular. Três animais desenvolveram linfocele, uma retroperitoneal e as outras na parede abdominal. No estudo histopatológico, observamos reação inflamatória granulomatosa tipo corpo estranho em todos os casos, sendo predominante na camada média (80%). CONCLUSÃO: O modelo estudado apresentou baixa trombogenicidade, corroborando com a eficácia do meio de conservação e material escolhidos; porém, baixa biocompatibilidade, provavelmente pelo obstáculo imunológico dos xenoenxertos e resposta tissular exagerada do território venoso.
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