Miguel Gonzáles Arroyo, com muita sensibilidade, nos presenteia com a obra Passageiros da noite: do trabalho para a EJA, publicada pela editora Vozes em 2017. A Educação de Jovens e Adultos (EJA) tem particularidades como qualquer modalidade de ensino, e uma delas diz respeito às características de seu público-alvo: pessoas que vivem em condições precárias, em sua maioria são desempregadas ou subempregadas. A trajetória escolar desses sujeitos apresenta-se marcada por interrupções, quando foram excluídos da educação básica, não conseguindo acesso ou permanência no ensino regular em virtude de problemas de ordem social e econômica. Exatamente por ser o perfil de seu corpo discente tão único e complexo, vem a EJA merecendo cada vez mais atenção especial de pesquisadores.Ao analisar o histórico da EJA no Brasil, percebem-se avanços tanto de ordem conceitual quanto organizacional: a EJA não tem mais o caráter supletivo e compensatório que perdurou por muito tempo. É vista como um processo educacional voltado a atender jovens e adultos que não frequentaram a escola em idade certa, trazendo uma visão equalizadora, de compromisso com a qualidade social da formação e com vistas à inclusão.Avanços aconteceram também na criação de políticas públicas que valorizem iniciativas para se chegar a um currículo próximo das reais necessidades do seu público-alvo, na busca por metodologias de trabalho para grupos de alunos heterogêneos, além da conquista de estrutura organizacional capaz de atender a essas exigências, entre outros. Nesse contexto, é importante lembrar que a concepção de EJA leva em consideração o currículo e toda prática pedagógica. E podemos ARROYO, M. G. Passageiros da noite: do trabalho para a EJA. Itinerários pelo direito a uma vida justa. Petrópolis: Vozes, 2017. 294p.

RESUMEN Es indiscutible el valor y la importancia del lenguaje como elemento de socialización entre los humanos. El lenguaje fomenta la cultura, o sea, es la base de la cultura en la sociedad. Este artículo objetiva sintetizar el trayecto hecho para que el lenguaje fuera considerado una ciencia, desde las teorías dualistas hasta las teorías lingüísticas contemporáneas, evidenciando posicionamientos filosóficos en cada perspectiva y sus contribuciones para que los estudios del lenguaje lograsen el status actual. Una pesquisa bibliográfica permitió una apreciación de los tres modelos más significativos para el entendimiento del lenguaje ydel sentido: el realismo; el mentalismo y el pragmatismo. Se constató que el lenguaje despierta la atención desde los sofistas y de los filósofos griegos, aunque haya divergencias entre ellos, pues el lugar de la esencia para Aristóteles es el alma y para Platón, la esencia está en lo real. Pero para ambos, las palabras, reales o mentales, son esencias. Por lo tanto, se puede entender que las contribuciones para la comprensión del lenguaje y sentido advenidas del pensamiento más antiguo surgen justamente de la tensión entre elesencialismo y el relativismo; y estas discusiones todavía están presentes en la contemporaneidad, a partir de Wittgenstein, Russel, Frege, Habermas, Foucault, Derrida y resultan en los estudios actuales sobre el lenguaje, como la teoría de la enunciación, de los actos de habla, del análisis del discurso, y otras áreas que hacen interface con el lenguaje. Martins (2005), Santaella (2016), Fiorin (2oo4, 2017) y Demolin y Storto (2017), entre otros teóricos, respaldaron la argumentación en este texto. Palabras-clave: Epistemología. Lenguaje. Sentido. Conocimiento.

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