O aumento da população idosa gera, consequentemente, um crescimento de idosos que dirigem veículos; desse modo, há uma preocupação com as condições físicas desses motoristas, diante de possíveis riscos no trânsito. O presente estudo teve como objetivo identificar a velocidade da marcha (VM) e a força de preensão manual (FPM) de idosos submetidos à avaliação para habilitação veicular. Trata-se de um estudo de transversal descritivo. Participaram do estudo 63 idosos (≥60 anos) que realizaram os exames para renovação da Carteira Nacional de Habilitação, em uma clínica de trânsito. Os idosos apresentaram idade entre 60 e 85 anos (média 67,95±6,23) e em sua maioria, homens 82,5% (n=52). Os resultados mostraram para a VM valores médios de 1,11±0,26 m/ (metros por segundo). Em idosos considerados aptos com restrição para habilitação veicular, a VM média foi de 1,07±0,29 m/s; para os aptos, 1,16±0,21 m/s e, para os inaptos temporariamente, 1,26 m/s. Para a FPM, os valores de média para a mão direita foi de 38,60±4,55kgf; e mão esquerda, 36,24±5,342kgf. Quanto aos categorizados como aptos com restrição, a média da FPM da mão direita foi de 38,96±4,6kgf; e mão esquerda, 37,29±4,6kgf; para idosos aptos essa média para a mão direita foi de 38,63±4,3kgf; e mão esquerda, 35,82±5,5kgf. A FPM e a VM, além de marcadores de saúde, poderão ser consideradas importantes indicadores das condições físicas dos idosos motoristas e utilizadas como variáveis de rastreio e acompanhamento.
O objetivo foi identificar a frequência com que os temas relacionados à saúde são ministrados nas aulas de Educação Física do Ensino Médio, a partir da percepção dos alunos, bem como, verificar quais temas de aula relacionados à saúde, possuem maior importância na percepção desses alunos. Esta pesquisa utilizou o método survey. Foi utilizado para a coleta das informações, um questionário, elaborado pelos autores, contendo 25 possíveis temas de aula relacionados à saúde. O questionário foi aplicado presencialmente, impresso ou por formulário eletrônico. Participaram 178 alunos da 3º série do Ensino Médio, período diurno, de sete escolas públicas de Irati-PR. Os resultados apontaram, que os temas indicados pelos alunos, com maior frequência, foram: significado de termos e conceitos relacionados à saúde (87,1%), exercício físico e qualidade de vida (85,4%), alimentação e estética corporal (84,3%) e efeitos do alongamento (83,7%). Os temas indicados com menor frequência foram: saúde e seu contexto histórico (30,9%), ginástica laboral (27%), atividade física na gestação (24,7%), academia e o modismo (24,2%). Dentre as temáticas, dez foram consideradas muito ou extremamente importantes para a maioria dos alunos e dois temas indicados como pouco abordados, surgiram como muito importantes ou extremamente importantes na perspectiva dos alunos (suplementos nutricionais e atividade física na gestação). Com base nos resultados e em contraposição à uma visão estritamente biológica da área, consideramos que as aulas de Educação Física no Ensino Médio devem englobar também os determinantes sociais, oportunizando aos alunos uma visão ampliada de saúde, com apresentação e discussão de temas que dialoguem com sua realidade.
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