Objetivo: Analisar o conhecimento e comportamento dos cirurgiões-dentistas (CD’s) atuantes na Atenção Primária à Saúde (APS) do Município de Cascavel - PR, quanto a detecção precoce e manejo de lesões suspeitas e neoplasias bucais malignas. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, descritivo e com abordagem quantitativa. A coleta de dados foi realizada através de questionário estruturado entregue aos CD`s atuantes na APS do município de Cascavel – PR entre os meses de julho e novembro de 2021. Resultados: Tiveram adesão a pesquisa 30 profissionais dos quais 80% avaliaram seu conhecimento como regular. Sendo que apenas 23,3% utilizam esses conhecimentos para realizar exame clínico detalhado com atenção para detecção de lesões bucais em todos os pacientes. Além disso, apesar de grande parte (90,7%) indicar positivamente sobre sentir-se seguro em orientar os pacientes quanto a prevenção e autoexame, apenas 16,7% indicou realizar sempre essas orientações. Conclusão: A maior parte dos profissionais entrevistados possui conhecimento satisfatório sobre o câncer bucal, ao mesmo tempo que demonstram fragilidade quanto ao comportamento referente as ações voltadas para educação e detecção precoce do câncer bucal. Evidenciando a necessidade de ações para que as fragilidades e inseguranças desses profissionais sejam superadas.
Objetivo: analisar as condições de saúde bucal de pacientes com deficiência do bairro Morumbi do município de Cascavel-PR, através das visitas domiciliares realizadas pela equipe de Saúde da Família, além de analisar as limitações que esses pacientes enfrentam em relação ao acesso e manutenção da saúde oral, sendo essas restrições acentuadas devido à pandemia da Covid-19. Metodologia: A partir dos prontuários odontológicos dos pacientes com deficiência, foram obtidas informações em relação aos tipos de deficiências, anamnese, exame físico, estratificação de risco em saúde bucal e condutas realizadas no dia da visita domiciliar. Resultados: Dos 41 prontuários analisados, houve uma prevalência maior de pacientes do gênero feminino (59%), idosos (52%) e com deficiência física (51%). A maior parte também necessita de cuidador(es) (80%). Dos pacientes que possuem prótese(s) dentária(s), a maioria não realiza sua higienização e cuidados adequadamente (93%) e, dos que possuem dente(s) natural(is), a maioria não utiliza fio dental (81%). Ademais, vários não possuem registro prévio de atendimento odontológico em unidade de saúde nos últimos 4 anos (76%). Conclusão: Devido às impedições que surgiram durante a realização das visitas domiciliares, deve ser realizado a atenção domiciliar e orientações de saúde oral ao restante dos pacientes que ficaram desassistidos, ressaltando a importância do cirurgião-dentista em garantir um cuidado contínuo a esses pacientes.
Introdução: A doença periodontal é uma infecção induzida por bactérias, e seu comportamento depende de fatores como o grau de resposta inflamatória e imune do paciente. A Atenção Primária em Saúde (APS) deve ser resolutiva frente aos problemas de saúde da população, ao mesmo tempo que se articula com demais níveis de complexidade. O presente estudo se propõe a obter informações sobre a segurança dos odontólogos vinculados a APS de Cascavel-PR no manejo da doença periodontal Metodologia: Estudo qualitativo, prospectivo, com base em dados coletados em questionário aplicado, durante os meses de novembro de 2020 a março de 2021, aos cirurgiões dentistas da APS do município de Cascavel-PR, dividindo-os em 2 grupos: Unidade de Saúde da Família (USF) e Unidade Básicas e Saúde (UBS). Resultados: Dos 67 dentistas, 32 (47,8%) participaram da pesquisa, sendo 20 (62%) do sexo feminino. A média de tempo de formado foi de 29,67 anos para os profissionais de UBS e 12,55 anos para os profissionais de USF. Não foi possível identificar diferença significativa entre os grupos para a variável “número de pós-graduações”. Constatou-se estatisticamente que o grupo USF verifica os sinais vitais dos pacientes com maior frequência. Diabetes e depressão foram as duas condições mais citadas quando questionados sobre doenças relacionadas a doença periodontal. A principal dificuldade encontrada pelos profissionais foi a falta de materiais necessários. Considerações finais: As equipes das USFs aparentam estarem melhores estruturadas. Entende-se que se contassem com os materiais necessários, os profissionais poderiam ofertar melhores resultados no manejo da doença periodontal.
Doutor em Engenharia e Gestão do Conhecimento (UFSC). Pós-Doutor em Gestão do Conhecimento (UFSC). Docente, pesquisado e orientador do Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Alto Vale do Rio do Peixe (UNIARP).
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