A avaliação da qualidade de vida (QV) vem ganhando crescente valorização tanto no meio acadêmico, quanto na sociedade, e esse fenômeno vem sendo amplamente reconhecido nas últimas décadas. O objetivo deste trabalho foi descrever e avaliar os aspectos associados à qualidade de vida servidores técnico-administrativos da UFVJM, em Diamantina, buscando verificar a associação entre qualidade de vida e as variáveis demográficas relacionadas ao exercício da profissão, por intermédio da autopercepção destes. Foi estudada uma amostra de servidores em 2009 por meio da aplicação do questionário WHOQOL/Breve e calculado a média e o desvio-padrão para os escores deste questionário de QV. Utilizou-se o teste de Wilcoxon para comparar os gêneros. O escore médio do questionário de avaliação de QV foi 64,55, com maiores valores para o domínio físico e menores para meio ambiente. As diferenças das médias entre os gêneros não foram significativas (p > 0,05) pelo teste de Wilcoxon, indicando não haver diferenças na QV entre homens e mulheres. Os profissionais apresentaram menor QV nos domínios meio ambiente e psicológico e maior nos domínios físico e relações sociais. Metade dos servidores considerou sua QV boa ou muito boa, uma vez estarem satisfeitos ou muito satisfeitos com relação a este aspecto.
O Teste do Pezinho é um exame laboratorial que permite identificar condições genéticas, congênitas e infecciosas antes da manifestação dos sintomas. O objetivo deste estudo foi investigar o conhecimento de gestantes, puérperas e profissionais da saúde sobre o Teste do Pezinho e as doenças por ele detectadas. A pesquisa observacional transversal foi desenvolvida nas Unidades Básicas de Saúde da cidade de Diamantina-MG com 127 pessoas. A maioria dos entrevistados possuía alguma informação sobre o Teste do Pezinho. Entretanto, observou-se que uma parcela significante das gestantes e das puérperas não conhecia sua importância e, em média, 52% delas não receberam informações sobre o teste no pré-natal. Somente 18% dos profissionais de saúde souberam descrever quais doenças são rastreadas pelo exame e nenhuma das gestantes e puérperas conseguiu citar todas as doenças. Mais de 95% dos participantes da pesquisa relataram a necessidade de orientações sobre o tema, com ênfase nos tipos de doenças triadas. Pode-se concluir que o conhecimento do público avaliado mostrou-se superficial e evidenciou a necessidade de capacitação e ações educativas, tanto para os profissionais quanto para as mães, para que tenham um conhecimento amplo do exame.
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