O objetivo deste estudo foi analisar os fatores associados à comportamento de risco relacionados ao consumo de bebida alcoólica em estudantes universitários. Trata-se de um estudo transversal realizado com discentes de uma universidade pública do interior da Bahia no período de 2019. Foram realizadas análises descritiva e de fatores associados utilizando testes qui quadrado, t de student e Regressão Logística com estimação da odds ratio (OR). Participaram deste estudo 276 graduandos com média de idade de 23 anos, 74,6% mulheres, e 89,1% solteiros. O consumo de álcool foi referido por 56,5% dos universitários. Estudantes do sexo masculino apresentaram maior prevalência no comportamento de ser passageiro em veículo conduzido por alguém sob efeito de álcool (82,9%), além de apresentarem 11,55 vezes mais chance de conduzir moto ou carro depois de ingerir três ou mais doses de álcool (IC 95% 2,86 – 46,58). Conduzir veículo motorizado depois de ingerir qualquer quantidade de bebida alcoólica se associou com tipo de usuário (exceto pedestre) (p < 0,001), condutor de carro (p < 0,001), condutor de moto (p < 0,001), concordar com a lei seca (p < 0,027), acreditar que é perigoso dirigir após ingerir qualquer quantidade de álcool (p < 0,003), e ser passageiro em veículo conduzido por alguém que ingeriu álcool antes de dirigir (p < 0,024). Os resultados apontam para a necessidade de ações educativas com os universitários para a promoção de saúde e sensibilização da mudança de comportamento de consumir bebida alcoólica, dirigir e ser conduzido por alguém sob efeito de álcool.
Este estudo objetivou identificar fatores associados aos Acidentes de Trânsito (AT) entre estudantes universitários e verificar associação entre comportamentos de risco e AT nessa população. Trata-se de um estudo de corte transversal, exploratório, com estudantes de graduação de uma universidade pública da Bahia, no ano de 2019. Participaram desta pesquisa 276 estudantes, maioria mulheres (74,6%). Dos universitários, 55 se envolveram em AT, a maior prevalência foi para o sexo feminino (63,6%), solteiros (17,8%), aqueles cujo pai não completou o 1º grau (47,2%), que não trabalhavam (49%), e condutores de motocicleta (49%), exibindo associação com o desfecho, apresentando valor de p = 0,036, p = <0,001, p = 0,014, p = 0,001, p = <0,001, respectivamente. Trabalhar além de estudar, ser usuário da categoria condutor de motocicleta, e dirigir motocicleta, apresentaram maior chance de ter se envolvido em AT, respectivamente em 1,54, 1,28, 1,95 vezes. Ao passo que estudantes que tinham pais/familiares que sempre respeitavam as regras de trânsito apresentaram 45% menor chance de ter se envolvido em AT.
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