Observa-se atualmente um cenário onde há um progressivo envelhecimento populacional, associado a um predomínio de doenças crônico-degenerativas de evolução lenta. Dentro deste contexto, os Cuidados Paliativos se inserem como uma medida extremamente necessária, de promover qualidade de vida, prevenir e aliviar o sofrimento de indivíduos e de seus familiares. Com base nesta problemática, surge o interesse em avaliar a partir de um questionário, como os estudantes que irão se formar em medicina se sentem a respeito do conhecimento e tratamento da dor, e como se comunicam com seus pacientes. Registros da literatura apontam que o médico tem sua formação acadêmica toda voltada para o diagnóstico e tratamento de doenças, assim, quando defronte de um paciente necessitado de Cuidados Paliativos, o foco deixa de ser a doença e passa a ser a pessoa doente. De forma a garantir não só alívio de sintomas desconfortáveis, mas também a dignidade de vida até o fim. Trata-se de um estudo longitudinal, prospectivo, de caráter quantitativo, realizado na Universidade Ceuma, em São Luís- MA, com estudantes de medicina do primeiro ao décimo segundo período, aprovado pelo Comitê de Ética e registrado sob o número de parecer 2.101.716. Foram avaliados 232 acadêmicos a partir de um questionário com perguntas fechadas, analisadas de acordo com os seguintes aspectos: formação técnica, percepção dos conhecimentos fisiopatológicos, semiologia e terapêutica associadas a dor e cuidados paliativos. A idade dos participantes variou entre 17 e 32 anos com prevalência de 52,6% com a faixa etária de 21|---|24 anos, e quanto ao gênero, a ocorrência de 69,0% do sexo feminino. A maioria dos alunos não conhece a definição de Cuidados Paliativos da Organização Mundial de Saúde (61%), e não se sente à vontade para comunicar más notícias aos pacientes e familiares. Assim, acredita-se que a criação de uma disciplina específica para Cuidados Paliativos, poderia sanar as deficiências educacionais aqui levantadas nos graduandos e eventuais egressos. Palavras-Chave: Cuidados Paliativos. Dor. Educação Médica.
Síndrome de Treacher Collins é patologia altamente complexa e rara, podendo apresentar grande variação de formas clínicas. Apresenta-se usualmente com hipoplasia malar e mandibular. Tal condição representa previsão de dificuldade para o ato anestésico de intubação, tornando importante e necessária uma minuciosa avaliação pré-operatória e cuidado intensivo no perioperatório. Por essas condições, a anestesia geral costuma ser realizada através da indução de anestésicos inalatórios, uma vez que as crianças submetidas a procedimentos cirúrgicos são não cooperativas, além de haver dificuldade de se obter acesso venoso. Assim, tem-se como objetivo relatar um caso de via aérea com expectativa de intubação difícil em paciente diagnosticado com Síndrome de Treacher Collins. Relatamos um caso cuja singularidade reside na aplicação e no manejo anestésico diferente do que se tem feito em outros centros médicos ao abordar pacientes com previsão de via aérea difícil. Ao invés de se utilizar máscara laríngea (LMA) ou a intubação com laringoscópio óptico, procedeu-se a indução inalatória, sedação sem abolir respiração espontânea, visualização das estruturas para introdução do tubo endotraqueal (Cormack 3), acesso venoso, intubação orotraqueal e, posteriormente, indução anestésica e bloqueio neuromuscular. Julgamos importante divulgar tal relato para mostrar alternativas quando não existe fibroscopia. A Intubação sem máscara laríngea ou fibroscópio em casos de paciente com síndrome craniofacial pode ocorrer sem intercorrências com a estratégia de não se abolir a respiração do paciente, porém com leve sedação, devido à não cooperação e dificuldade de se obter acesso venoso em pacientes pediátricos.Palavras-chave: Avaliação de via aérea, Algoritmo de via aérea difícil da ASA, Disostose mandíbulo-facial
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