RESUMOO objetivo deste trabalho é descrever como as adolescentes se relacionavam com seus familiares antes e após a descoberta da gravidez. Participaram quinze adolescentes que se encontravam no puerpério, em uma maternidade pública. Utilizamos como instrumento de coleta de dados a entrevista semiestruturada. Para a análise dos dados recorremos à abordagem qualitativa. Os resultados indicam que as adolescentes viviam uma relação boa, mas ao revelarem que estavam grávidas são vítimas de atos violentos por parte dos pais e que diálogo sobre sexualidade e contracepção ainda é distante entre pais e filhos. Descritores: Violência; Gravidez na Adolescência; Enfermagem. ABSTRACT INTRODUÇÃOA adolescência constitui um período de transição gradativa, no qual surgem características sexuais secundárias e se desenvolvem processos psicológicos e padrões de identificação. Embora se configure como transição são os grupos etários mais numerosos do país. A população brasileira é constituída de, aproximadamente, 21% de jovens na faixa etária dos 10 aos 19 anos (1) . É também a adolescência um período marcado por mudanças físicas e psicológicas, no qual ocorrem intensos processos conflituosos de auto-afirmação (2) . Desta forma, a gravidez precoce e não planejada pode gerar problemas a curto e a longo prazo em função das adolescentes não terem suporte físico e emocional consolidado e favorecer situação de conflito com a família, como a rejeição, críticas, punições. Essas situações podem levar a atitudes que coloquem em risco tanto a vida da adolescente como a da criança, oriundas da interrupção da gravidez, isolamento e tentativa de suicídio (3) . A gravidez na adolescência vem ocupando lugar de significativa relevância no contexto da saúde pública, despertando interesse de acadêmicos, profissionais e gestores de saúde no que se refere à saúde sexual e reprodutiva, bem como questões ligadas a violência. Além disso, a gravidez na adolescente se
RESUMO Objetivo: analisar os atendimentos de natureza psiquiátrica, realizados pelo serviço pré-hospitalar móvel de urgência. Método: estudo retrospectivo com análise dos registros de atendimentos de natureza psiquiátrica, realizados pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência de uma capital do Nordeste brasileiro no ano de 2014. Resultados: foram realizados 38.317 atendimentos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, sendo que 1.088 (2,8%) eram psiquiátricos. A amostra foi composta, em sua maioria, por usuários do sexo masculino (64,8%), na faixa etária de 20 a 59 anos (81,4%), com média de idade de 35 anos. Houve predomínio de quadros de agitação e/ou agressividade (65,7%) e 8,0% dos usuários encontravam-se sobre suspeita de uso de bebidas alcoólicas. As Unidades de Suporte Básico foram acionadas em 96,8% das ocorrências e 91,6% dos usuários foram encaminhados para o hospital psiquiátrico. Ressalta-se a ocorrência de tentativas e ideações suicidas em 7,6% dos atendimentos, com maioria do sexo feminino (54,9%). Observou-se associação significativa entre o tempo de atendimento e as variáveis: motivo do atendimento (p=0,003), realização de procedimentos (p=0,000) e uso de medicação (p=0,000). Conclusão: o estudo mostrou elevado número de atendimentos de natureza psiquiátrica realizado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, evidenciando sua importância como um dos componentes da Rede de Atenção Psicossocial. Entretanto, o destino dos usuários ainda continua sendo o hospital psiquiátrico.
This study has as objective to describe the experience of being mother of an autistic child. A qualitative approach was accomplished according to the phenomenological concepts of Martin Heidegger. Fourteen mothers of autistic children had been interviewed, with semi-structured questions, tape-recorded and transcribed integrally. The local of data collection was the AMA-PI with data produced in May, 2006. The analysis revealed that mothers who live the facticity of having an autistic child is permeated by negative feelings, faith and solitudeness. Mothers also leave their daily life to live their children's daily live. When assuming their existential condition - to be -in the world and to be mother of a autistic child, they begin to understand how to be capable to fight for their children's well-being, without complaints, demonstrating self-denial, patience and concern.
Trata-se de uma pesquisa qualitativa e descritiva, com o objetivo de descrever e analisar os relatos de mulheres em uso prejudicial de bebidas alcoólicas. A pesquisa foi desenvolvida em comunidade da zona rural de Teresina (PI). Os dados foram obtidos a partir de entrevista semiestruturada com 10 mulheres no período de julho a outubro de 2009 e trabalhados através da análise de conteúdo. Os resultados mostraram uma trajetória de vida sofrida, desde a infância permeada por alcoolismo. As amizades, residência próxima a bares e más condições de trabalho contribuem para o consumo de bebida alcoólica. As mulheres relatam a aquisição de bebidas alcoólicas como prioridade e reconhecem suas manifestações orgânicas, influenciando na rotina e desempenho profissional. O sistema de saúde deve estar atento a este segmento, implementando medidas de prevenção, controle e de promoção da saúde de mulheres em uso prejudicial de álcool.
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