A história da atenção à saúde mental é marcada pela presença das instituições totais e existência de práticas que cerceavam direitos e reduziam a autonomia dos sujeitos. O advento da reforma psiquiátrica brasileira e da Luta Antimanicomial trouxeram várias mudanças no cenário de trabalho com o sujeito psicótico. À vista disso, o presente trabalho tem por objetivo discutir como têm ocorrido os processos de desinstitucionalização na atualidade, assim como investigar de que maneira os novos modelos de atenção adotados nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) contrastam com as formas de tratamento que eram oferecidas nas instituições totais. Trata-se de um relato de experiência de caráter qualitativo-descritivo realizado dentro de um CAPS localizado em uma cidade do interior de Minas Gerais. Elaborou-se um panorama histórico e teórico que embasou as observações realizadas durante as visitas técnicas. Como resultado, foram estabelecidos quatro eixos temáticos. Esses visaram articular o usuário do CAPS com: (1) os profissionais; (2) as oficinas terapêuticas; (3) a sociedade e (4) a instituição. As análises realizadas apontaram que o CAPS aqui relatado tem caminhado em direção ao resgate do sujeito, considerando em sua atuação a promoção de autonomia e a retomada da subjetivação e socialização do mesmo. Palavras-chave: atenção psicossocial; saúde mental; reforma psiquiátrica; desinstitucionalização.
A psicossomática busca compreensão dos sintomas físicos de origem psíquica e a intervenção psicológica grupal surge como ferramenta possibilitando espaço para a reflexão em grupo acerca deste adoecimento. Este estudo objetiva levantar produções científicas que integram a psicologia grupal e a psicossomática. Utilizou-se como metodologia a revisão integrativa, no período de 2011 a 2016, por meio de base de dados eletrônicas, os periódicos da CAPES, Scielo, Pepsic e LILACS.Utilizados os descritores: grupos e psicossomática como filtros. Dentre os resultados notou-se a carência de produções científicas entre os descritores no tocante a serviços na área da saúde.Verificou-se também que pesquisas nesta área estão voltadas para orientação diagnóstica, sem efetivo interesse na promoção de saúde e no empoderamento do usuário.
Resumo: O Grupo Comunitário de Saúde Mental visa promover a compreensão da relação entre a pessoa e sua realidade cotidiana buscando a promoção de saúde. A presente pesquisa se direciona para uma atividade de grupo comunitário realizada no processo de formação de Psicólogos em uma Universidade do interior Paulista. Portanto, o objetivo constitui em verificar a importância da realização dos Encontros do Grupo Comunitário de Saúde Mental na perspectiva dos estudantes de Psicologia. A metodologia utilizada foi a pesquisa descritiva-qualitativa, uma pesquisa de campo junto aos universitários que participaram dos encontros do grupo comunitário no período de março a junho de 2018 e 2019. O instrumento para coleta de dados foi um questionário eletrônico via formulário do Google Drive. Por se tratar de pesquisa com humanos o projeto foi submetido ao Comitê de Ética e aprovado, número CAAE: 26948819.4.0000.5495. A análise dos dados foi realizada a partir das repostas dos participantes ao questionário, analisadas na perspectiva de três aspectos que configuram o Grupo Comunitário de Saúde Mental: 1. atenção à realidade e à experiência human a; 2. o grupo como local de encontro e 3. o processo grupal, aprendizagem e saúde mental. Assim, verificou-se com esta pesquisa a importância do grupo comunitário na formação de psicólogos como um espaço para trabalhar aspectos relacionados à saúde mental. Ademais, percebe-se ainda outro aspecto fundamental a respeito da valorização da vida, onde os participantes do grupo começam a olhar para o próximo de forma humanizada, compreendem que em acontecimentos cotidianos estão presentes experiências de vida importantes e a partir dos encontros do grupo comunitário passaram a reconhecê-las.
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