O objetivo do estudo foi avaliar o efeito de um programa de fisioterapia aquática para o equilíbrio e capacidade funcional de idosos. Trata-se de um estudo clínico, prospectivo e de delineamento longitudinal com idosos cadastrados em um grupo de hipertensos e diabéticos (n= 11). O equilíbrio foi avaliado por meio do teste de Tinetti e a capacidade funcional foi avaliada através do teste de caminhada de 6 minutos. A intervenção consistiu de 3 sessões semanais de fisioterapia aquática com duração de 40 minutos cada, por um período de dois meses. Foram realizados testes pré e pós-intervenção, com inclusão de grupo-controle. A análise estatística foi realizada com auxílio do software SPSS-16. As variáveis quantitativas foram avaliadas pelo teste de normalidade Kolmogorov-Smirnov. Diante da normalidade, foi utilizado o teste T pareado com nível de significância de 0,05. O grupo experimental apresentou diferenças significativas (p 0.05). Entretanto, observou-se melhora nos resultados pós-intervenção. O grupo estudado não apresentou melhoras significativas com relação à capacidade funcional, porém a fisioterapia aquática melhorou estatisticamente o equilíbrio dos idosos participantes. Neste sentido, a hidroterapia pode ser incluída em programas de promoção à saúde e prevenção de doenças, minimizando o impacto do processo de envelhecimento.
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Introdução: O envelhecimento pode ser compreendido como um processo natural, de diminuição progressiva da reserva funcional dos indivíduos. Todavia, em condições de sobrecarga, como doenças, acidentes e estresse emocional, pode ocasionar uma condição patológica que requeira assistência afetando, dessa forma, a sua capacidade funcional. Materiais e métodos: A presente pesquisa teve por objetivo verificar a influência da fisioterapia aquática na força muscular respiratória de idosos hipertensos e diabéticos do grupo (HIPERDIA).A amostra foi composta por um grupo de 22 idosos, de ambos os gêneros, escolhidos por conveniência de acordo com os critérios de inclusão e exclusão, com idade entre 60 a 83 anos, que participam do grupo de hipertensos e diabéticos (HIPERDIA) foram randomizados e divididos em dois grupos G1 grupo “fisioterapia aquática” e G2 grupo controle. Foi realizado a avaliação de força muscular respiratória pré e pós através da manovacuômetria e coleta de dados através de ficha de avaliação sociocultural (pressão arterial, frequência cardíaca, saturação de oxigênio e dados antropométricos) ambos os grupos, o G1 foi submetido a 29 sessões de fisioterapia aquática, 3 vezes na semana com duração de 40 minutos cada sessão, e o G2 permaneceu em rotina de atividades diárias normais, e após término foi realizada reavaliação da força muscular respiratória e nova coleta de dados do dois grupos. Resultados: Diante dos resultados apresentados o grupo fisioterapia aquática apresentou os seguintes valores de PiMáx pré e pós intervenção (-97+-26,680 cmH2O)vs (110,91+-18,684) (p=0,101) e o grupo controle Pimáx (-84,36+-26,860 cmH2O)vs (-86,91+-24,857 cmH2O)(p=0,641) e somente a Pemáx apresentou valores significativos no Grupo hidroterapia pré e pós (+92,73 +-23,720cmH2O)vs(+101,82+-23,211 cmH2O) (p=0,045) e Grupo controle (+86,18+-25,258 cmH2O) vs(88,00+-28,453 cmH2O) (p=0.648). Quando comparados os dois grupos em momentos pós-intervenção houve diferença estatisticamente significativa somente nas PiMáx pós-intervenção do grupo fisioterapia aquática (-110,91+-18,684 cmH2O) vs grupo controle (-86,91+- 24,857) (p=0,022). Conclusão: No presente trabalho verificou-se a necessidade de investigar os benefícios da atividade aquática na melhora da força muscular respiratória em idosos. Foi observado melhora na força muscular expiratória após a intervenção no gruo fisioterapia aquática e uma maior força muscular inspiratória do grupo intervenção em comparação ao grupo controle após a intervenção.
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