Eventos extremos de precipitação influenciam a sociedade de forma direta e indireta. Dependendo de sua magnitude e extensão, os danos gerados por estes eventos podem, na maioria das vezes, ser enquadrados na categoria de desastres naturais. O objetivo deste trabalho é estabelecer e discutir valores normais e extremos para a chuva na bacia do Rio Itajaí, através da utilização da técnica estatística dos quantis, utilizando dados de precipitação das estações convencionais da Agência Nacional de Águas (ANA), no período de 1930-2013. O cálculo de frequência de classes de chuva foi realizado empregando-se as classes recomendadas pelo Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). A análise de frequência mostrou que a classe de precipitação 0,1-2,5mm é a mais comum, com ocorrência superior a 14,5%. As classes entre 50-100mm e >100mm não chegam a ultrapassar 5% de frequência. Quanto aos anos com os maiores acumulados anuais, destacam-se os anos de 1983 e 1998 e 2008
Estudos voltados para avaliação de áreas suscetíveis a movimentos de massa têm sido realizados em diversas regiões do Globo, especialmente em áreas urbanas e regiões de alta pluviosidade. O objetivo deste trabalho é analisar informações sobre movimentos de massa e extremos de precipitação na bacia do Rio Itajaí, assim como conhecer a magnitude dos eventos adversos a partir dos relatórios da Defesa Civil, através associação entre registros de deslizamento de terra disponíveis no banco de dados do Sistema Nacional de Defesa Civil e chuvas extremas. Os resultados indicaram que 42,7% dos casos de deslizamento de terra ocorreram em dias de chuvas extremas, sendo que, em 94,% dos casos, os extremos foram precedidos por dias consecutivos de chuva. O maior número de ocorrências foi registrado nos anos 2001, 2008, 2011 e 2013, principalmente na estação da primavera.
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