Entendemos que el periodismo ambiental puede ser visto como parte de la comunicación del riesgo asociada con el ambiente, debido a que muchos conflictos derivados de la relación hombre-naturaleza son percibidos como peligrosos o una amenaza para la vida. Con el fin de reflexionar sobre su rol en los contextos de crisis, analizamos la cobertura del Folha de S. Paulo sobre tres enfermedades (dengue, chikungunya y zika), que pueden relacionarse con la intensificación del cambio climático. Con la orientación teórica y metodológica del análisis del discurso, concluimos que el abordaje está basado en fuentes científicas, extranjeras y con informaciones discursivas que apuntan al optimismo tecnológico, la incertidumbre científica y la precaución.
O artigo reflete sobre duas experiências: um projeto de extensão, em atividade há mais de 10 anos; e a implantação de um programa de extensão em 2020. Ambos tiveram adaptações para realizar suas atividades de forma remota, em auxílio a duas escolas nas cidades gaúchas de Taquaruçu do Sul e Frederico Westphalen, que também sofreram alterações em suas ações educativas, visto o contexto de distanciamento social ditado pela crise sanitária do período. Os resultados preliminares apontam para a necessidade de compreensão das demandas da comunidade escolar para a utilização do ensino remoto emergencial e a importante colaboração na formação dos estudantes de comunicação na ambientação dos pressupostos da educomunicação como aliada ao enfrentamento da pandemia Covid-19.
Este artigo aborda o jornalismo sobre meio ambiente a partir das teorias do jornalismo, discutindo alguns limites da própria institucionalização do campo. Sendo o jornalismo um discurso que organiza a representação social, analisa-se teoricamente o seu papel na construção de sentidos e cenários ofertados à sociedade, seu modo de enquadrar e construir a realidade. Observa-se que o valor-notícia do “inesperado” constitui-se um ponto fulcral do jornalismo que se volta, cada vez mais, ao acontecimento e não às problemáticas. Como exemplo deste percurso teórico, traz alguns aspectos de coberturas da revista Veja sobre as chuvas em São Paulo e no Rio de Janeiro, que argumentam acerca da inércia do Estado para tratar dos problemas ambientais e catástrofes de grandes cidades brasileiras.
Este texto apresenta reflexão sobre as aproximações existentes entre os pressupostos que fundamentam a perspectiva do Jornalismo Ambiental e o pensamento do educador e filósofo Paulo Freire, cujo nascimento completou 100 anos em 2021. Para tanto, realiza pesquisa bibliográfica para compreender a afinidade das ideias do intelectual brasileiro com aspectos epistemológicos que orientam esta prática jornalística de forma específica, como a responsabilidade com a mudança de pensamento, a ênfase na contextualização das informações e a pluralidade de vozes consultadas para a cobertura jornalística. Nesse sentido, observa-se uma interface a partir da crítica à colonialidade e do destaque dado à dialogicidade, à valorização da experiência, à emancipação e à libertação dos sujeitos. Tais elementos, fundamentais na obra do autor, também sustentam o Jornalismo Ambiental, jornalismo orientado para a cidadania planetária. Tais pontos de convergência reforçam o compromisso do Jornalismo Ambiental com a mudança paradigmática de pensamento, sobretudo no que tange à relação sociedade-natureza, valorizando o diálogo de saberes e sustentando a crítica decolonial na produção de informações qualificadas que possam emancipar os cidadãos. Conclui que a perspectiva dialógica freiriana pode contribuir para a prática do Jornalismo Ambiental, uma vez que a teoria que a fundamenta defende a transição para um mundo de proteção ambiental e justiça social.
Artigo recebido em 30 de outubro de 2016, versão final aceita em 14 de fevereiro de 2017. RESUMO:O papel dos meios de comunicação está no centro da crise climática, pois são responsáveis pela difusão de informações em larga escala, indicando as escolhas de futuro à sociedade. A partir disso, o artigo discute o pensamento da sociologia ambiental em relação aos riscos, à modernidade reflexiva e ao saber ambiental, situando esses conceitos como base dos discursos que circulam socialmente. O artigo analisa uma reportagem especial da cobertura da Rio+20 realizada no Brasil pela revista Época, com objetivo de compreender de que forma o discurso sobre a mudança climática articula a noção de futuro (os caminhos a seguir) e, por consequência, a relação homem-natureza subjacente. Apoiado na Análise do Discurso a partir de Michel Pêcheux e das Teorias do Jornalismo construcionistas, indica o enquadramento discursivo como dispositivo de análise. A revista Época realizou seu enquadramento com ênfase na Economia Verde, a partir de um discurso hegemônico, porém, trouxe alguns elementos de fundo ecossocial. Dessa forma, identificou-se uma Formação Discursiva Ecotecnocrática com leve atravessamento da Formação Discursiva Ecossocial.Palavras-chave: mudança climática; práticas jornalísticas;. Rio+20;. revista Época;. enquadramento discursivo. ABSTRACT:The role of the media is at the center of the climate crisis, as they are responsible for the dissemination of information on a large scale, indicating future choices for society. From this, the article discusses scholarship in environmental sociology in relation to risks, reflexive modernity and environmental knowledge, locating these concepts at the basis of the discourses that circulate socially. The article analyzes a special news report from Época magazine on the coverage of Rio + 20, which was held in Brazil, in order to understand how the discourse on climate change articulates the notion of the future (possible pathways) and the underlying human-nature relationship. Based on Discourse Analysis as developed by Michel Pêcheux and on Constructivist Theories of Journalism, it uses the notion of discursive framework as an analytical device. Época magazine framed its discourse trough an emphasis on the Green Economy, a key notion from hegemonic discourses. However, it also presented some elements of eco-social background. Hence, an Eco-technocratic Discursive Formation was identified as dominant but "lightly" traversed by an Eco-social Discursive Formation.
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