Resumo O objetivo do estudo foi analisar os efeitos de uma intervenção educativa sobre o conhecimento e parâmetros bioquímicos e antropométricos de pacientes diabéticos, cadastrados em uma unidade de Estratégia Saúde da Família de Israelândia, GO. Realizou-se um ensaio clínico randomizado com 83 pacientes cadastrados em 2015. Eles foram alocados nos grupos intervenção (GI; n=38) e controle (GC; n=38). O GI participou de uma intervenção educativa, tendo como base a Teoria Social Cognitiva; o GC participou de atividades desenvolvidas na unidade. Os resultados obtidos por um questionário estruturado apontaram para uma melhora do conhecimento para GI (p<0,001). Em relação aos parâmetros bioquímicos e antropométricos, GI apresentou uma diminuição da HbA1c (p<0,001), glicemia capilar (p<0,001), IMC (p<0,001) e circunferência da cintura (p<0,001); o inverso ocorreu com GC. Diversos aspectos foram melhorados através de intervenções educativas que consideraram a importância do construto psicológico da autoeficácia para empoderamento do conhecimento e controle do diabetes mellitus.
Objetivo: Investigar fatores associados à percepção de autoeficácia no ensino entre docentes médicos. Método: estudo de abordagem quantitativa, do tipo observacional, analítico, realizado com 60 professores do curso de medicina de uma instituição federal de ensino. Para a coleta de dados, foram utilizados a escala de autoeficácia docente de Woolfolk e Hoy (2001), validada no Brasil por Bzuneck e Guimarães (2003), e o Maslach Burnout Inventary. Foi aplicado o teste qui-quadrado para verificar se havia diferença significativa entre os participantes que apresentavam Burnout moderado e alto e a baixa autoeficácia. As variáveis foram testadas por meio de regressão logística para identificar possíveis fatores de risco para baixa autoeficácia. Foi utilizada a análise univariada e as variáveis com p < 0,20 foram selecionadas para análise multivariada. Para o teste do qui-quadrado, foi utilizado um nível de confiança de 95%. Resultados: Dos 60 professores estudados 11 (18,3%) apresentaram baixa autoeficácia e 49 (81,7%) alta autoeficácia. A autoeficácia teve média de 3,2±0,8 pontos, com mediana de 3,3 e IC 95%. O Burnout alto foi observado como fator associado em 25,7% dos participantes identificados com autoeficácia baixa. Conclusão: A percepção da crença da autoeficácia (AE) no ensino é positiva (alta) no grupo estudado sendo a sindrome de Burnout o principal fator associado à AE baixa. Além disso observa-se relação com gênero feminino, ≥ 50 anos, não estar em um relacionamento fixo, não ter filhos e a não dedicação exclusiva a docência, tempo de trabalho ≥15 anos, ausência de vínculo efetivo como concursado.
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