Compared to individuals who work during the day, shift workers are at higher risk of a range of metabolic disorders and diseases (eg, obesity, cardiovascular disease, peptic ulcers, gastrointestinal problems, failure to control blood sugar levels, and metabolic syndrome). At least some of these complaints may be linked to the quality of the diet and irregular timing of eating, however other factors that affect metabolism are likely to play a part, including psychosocial stress, disrupted circadian rhythms, sleep debt, physical inactivity, and insufficient time for rest and revitalization. In this overview, we examine studies on food and nutrition among shift workers [ie, dietary assessment (designs, methods, variables) and the factors that might influence eating habits and metabolic parameters]. The discussion focuses on the quality of existing dietary assessment data, nutritional status parameters (particularly in obesity), the effect of circadian disruptions, and the possible implications for performance at work. We conclude with some dietary guidelines as a basis for managing the nutrition of shift workers.
Resumo: Este artigo trata, em um primeiro momento, de fatores subjacentes às diferenças individuais quanto à tolerância ao trabalho em turnos e noturno. Associadas a esses fatores, também são apresentadas caracterís-ticas do trabalho que podem ou não favorecer a tolerância ao trabalho em turnos. Em um segundo momento, apresenta-se medidas de intervenção que visam minimizar as dificuldades enfrentadas pelos trabalhadores quanto à saúde e ao bem-estar orgânico e social. Palavras-chave: trabalho em turnos; organização do trabalho; ergonomia.Abstract: This article first addresses the underlying factors determining the varying tolerance of individuals to swing and night shifts. Also discussed are features of specific jobs that may or may not favor the tolerance to variable and evening shifts. The second part of this article proposed measures to improve workers' health and physical and social well-being. tualmente, existem no Brasil cerca de 64 milhões de pessoas com 10 anos ou mais ocupadas em vários tipos de trabalho, conforme dados obtidos pelo recenseamento realizado no ano 2000. 1 Quase a metade dessa população (cerca de 28 milhões) trabalha mais que as 44 horas semanais, previstas na Constituição de 1988 como a jornada máxima de trabalho semanal. Para que essa jornada semanal seja cumprida, parece bastante razoável supor que, pelo menos no caso de parte desses trabalhadores, o trabalho seja exercido além do horário diurno. Há, portanto, uma parcela da população economicamente ativa que, além de trabalhar mais que o núme-ro de horas semanais previstas em lei, ainda o faz em horário noturno.Adiciona-se a essa parcela de trabalhadores os que, embora não trabalhem mais que 44 horas semanais, o fazem em horários não usuais e obtém-se o número de trabalhadores em turnos e noturnos da população brasileira. Infelizmente, não há dados oficiais sobre o tamanho dessa população em nível nacional. Em 1994, levantamento da Fundação SEADE na área metropolitana de São Paulo caracterizou como trabalhador em turnos ou noturno 8,6% da população (Fischer et al., 1995). Valendo-se desses dados, estima-se haver cerca de 10% da população brasileira ativa que trabalha em turnos ou à noite. Acredita-se que essa porcentagem seja até maior, uma vez que o oferecimento de serviços disponíveis muitas horas por dia, durante os dias de semana e fins de semana, vêm aumentando nos últimos anos. Pode-se citar, como exemplos, todos os serviços de telecomunicações, de processamento bancário, de distribuição de correspondência rápida, os centros de compras (shopping centers, supermercados), hotéis, lazer (cinemas, restaurantes, academias de ginás-tica, clubes sociais e esportivos), serviços educacionais. Em outras palavras, além dos serviços essenciais há uma quantidade cada vez maior de produção de bens e prestação de serviços que funcionam ininterruptamente. Para que esses bens sejam produzidos e os serviços prestados vem ocorrendo aumento da população que trabalha em turnos, em horário noturno ou em horários irregulares.A demógrafa americana Harr...
Resumo: Valendo-se de estudo empírico com trabalhadores(as) do turno noturno, irá se discutir divisão sexual do trabalho, qualificação profissional, trabalho doméstico, trabalhos "pesados" e "leves" e suas possíveis repercussões diferenciadas à saúde de homens e mulheres. Gênero e trabalho lançam luzes um sobre o outro e revelam aspectos em que a produção e a reprodução imbricam-se, apontando para a desconstrução de estereótipos. Palavras-chave: divisão sexual do trabalho; saúde; trabalho noturno.Abstract: Based on an empirical study of night-shift workers, this article discusses the gender division of labor, professional qualifications, domestic work, "heavy" and "light" work, and the possible repercussions on the health of men and women. The terms "gender" and "labor" are mutually revealing, unveiling aspects in which production and reproduction are tied into one another, suggesting a deconstruction of stereotypes. ste artigo baseia-se na pesquisa Gênero e Trabalho Noturno, realizada em 1998 em uma indústria no Rio de Janeiro. 1 Procurou-se enfatizar, em esmilares. Nos setores da produção com atividade noturna, a jornada é das 22 às 06 horas de segunda a sexta-feira, com folgas nos fins de semana. O estudo incluiu todos os trabalhadores do turno da noite (60 pessoas), porém, em razão das demissões e remanejamento de pessoal, nem todas as pessoas participaram de todas as etapas de coleta de dados. 3 Para este artigo, foram retomados os dados produzidos pelas entrevistas semi-estruturadas, nas quais abordaram-se aspectos gerais do trabalho noturno, vantagens, desvantagens e seus efeitos no cotidiano, principalmente quanto à organização das atividades durante o dia. O roteiro incluiu ainda temas referentes às concepções sobre o sono, a fadiga e a saúde, bem como suas mudanças com base no trabalho noturno. Também inquiriu-se sobre as atribuições e relações de gênero fora da fábrica, no dia-adia dos entrevistados.A análise aqui apresentada refere-se a um grupo de dez pessoas 4 -cinco homens e cinco mulheres -cuja seleção contemplou a diversidade que se encontrou quanto à situação conjugal e à presença de crianças na casa, fatores relevantes para a compreensão do cotidiano. O grupo era composto de dois homens solteiros e três casados (inclupecial, aspectos das relações de gênero, tanto interno como externo do ambiente fabril, buscando o diálogo com questões como divisão sexual do trabalho, qualificação profissional, trabalho doméstico e concepções relativas às definições de trabalhos "pesados" e "leves" e sua possível associação com a saúde dos(as) trabalhadores(as). Esta proposta surgiu da constatação feita pela equipe de pesquisa, em um primeiro relatório, 2 de que o material empírico obtido e apresentado em sua totalidade suscitava um debate que não só o aprofundava no que concerne às relações de gênero, bem como possibilitava abordar o mundo do trabalho. Gênero e trabalho, portanto, lançam luzes um sobre o outro, e revelam aspectos em que a produção e a reprodução imbricam-se indissociavelmente. ESTUDO EMPÍRIC...
Context Recent studies show that dietary habits and obesity seem to be influenced by chronotype, which reflects an individual’s preference for the timing of sleeping, eating, and activity in a 24-hour period. Objective This review aimed to analyze the association of chronotype with dietary habits, namely energy and macronutrient intakes, meal timing, and eating patterns, as well as with obesity. Data Sources PubMed/MEDLINE, LILACS, and Google Scholar databases were searched between 2004 and 2020. Study selection was performed by 2 authors independently; disagreements on eligibility of articles were resolved by a third author. After assessment of 12 060 abstracts, 43 studies (21 articles on obesity; 13 on food consumption, meal timing, and eating patterns; and 9 that addressed both obesity and dietary behavior) were included. Data Extraction A standard form was used to extract study design, country, number of participants, method of chronotype determination, and main findings. Data Analysis Approximately 95% of included studies showed an association between eveningness and at least 1 unhealthy eating habit. Morningness was associated with regular consumption of fresh and minimally processed foods. In addition, about 47% of studies showed a higher association between late types and obesity. Conclusion Late types are more likely to present unhealthy eating habits, such as eating late at night, skipping breakfast often, and eating processed/ultraprocessed foods, while early types are more likely to have healthy and protective habits, such as eating early and eating predominantly fresh/minimally processed foods. Intermediate types tend to have a pattern of health and eating more similar to early types than to late types. Late types are also more likely to present higher weight and body mass index than early or intermediate types. Systematic Review Registration PROSPERO registration no. CRD42021256078.
Natural daylight exposures in arctic regions vary substantially across seasons. Negative consequences have been observed in self-reports of sleep and daytime functions during the winter but have rarely been studied in detail. The focus of the present study set out to investigate sleep seasonality among indoor workers using objective and subjective measures. Sleep seasonality among daytime office workers (n = 32) in Kiruna (Sweden, 67.86 • N, 20.23 • E) was studied by comparing the same group of workers in a winter and summer week, including work and days off at the weekend, using actigraphs (motion loggers) and subjective ratings of alertness and mood. Actigraph analyses showed delayed sleep onset of 39 min in winter compared to the corresponding summer week (p < 0.0001) and shorter weekly sleep duration by 12 min (p = 0.0154). A delay of mid-sleep was present in winter at workdays (25 min, p < 0.0001) and more strongly delayed during days off (46 min, p < 0.0001). Sleepiness levels were higher in winter compared to summer (p < 0.05). Increased morning light exposure was associated with earlier mid-sleep (p < 0.001), while increased evening light exposure was associated with delay (p < 0.01). This study confirms earlier work that suggests that lack of natural daylight delays the sleep/wake cycle in a group of indoor workers, despite having access to electric lighting. Photic stimuli resulted in a general advanced sleep/wake rhythm during summer and increased alertness levels.
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