Objetivo Verificar se as características da mastigação influenciam os achados da deglutição orofaríngea em idosos. Métodos Foram analisados os dados de 47 idosos saudáveis - 29 mulheres e 18 homens - avaliados por meio da aplicação do protocolo clínico da mastigação e exame clínico funcional da deglutição orofaríngea. A avaliação da mastigação foi registrada em vídeo, tendo sido analisado o tipo mastigatório, a formação do bolo alimentar e o tempo mastigatório. Durante a avaliação clínica da deglutição foi verificado o desempenho dos pacientes quando testados alimentos de diferentes consistências, sendo que, após a realização da avaliação clínica, os indivíduos foram classificados quanto ao grau de disfunção da deglutição orofaríngea. Os dados foram analisados de modo descritivo e utilizando-se testes estatísticos de comparação e correlação. Resultados A média do tempo mastigatório foi de 32,45 segundos. A maioria dos indivíduos apresentou tipo mastigatório bilateral (62%), formação do bolo alimentar adequada (75%) e cerca de metade (47%), quadro de disfagia orofaríngea de grau moderado. De acordo com a análise estatística, não houve correlação entre o grau da disfunção da deglutição e o tipo mastigatório e a formação do bolo alimentar, porém, houve correlação positiva moderada entre o grau da disfunção da deglutição e o tempo de mastigação. Conclusão Para os idosos deste estudo, o tempo mastigatório influenciou o grau de disfunção da deglutição, não tendo sido encontrada relação para o tipo mastigatório e formação do bolo alimentar quanto aos achados da deglutição orofaríngea.
Background: Few studies show the effectiveness of neuromuscular electrical stimulation (NMES) in the rehabilitation of neurogenic dysphagia. Objective: To evaluate the effect of sensory NMES on swallowing in elderly patients with stroke sequelae. Methods: Ten poststroke elderly patients were submitted to swallowing video fluoroscopy, from which the degree of oropharyngeal dysphagia was ranked through the Dysphagia Outcome and Severity Scale, measured from the oral and pharyngeal transit times and classified in residue scale, including the application of the swallowing-related quality-of-life protocol, SWAL-QOL, before, immediately, and after 3 months of rehabilitation. The treatment sessions were performed thrice a week, for 4 weeks. Results: After therapy, improvement was seen in swallowing classification by Dysphagia Outcome and Severity Scale (P = .023) and a significant difference in the sum of points of SWAL-QOL questionnaire (P = .008) between periods, before, and after 3 months of therapy with NMES. No differences were found between rehabilitation periods, as to waste in the pharynx and times of oral and pharyngeal transit (P > .005). Conclusions: The application of NMES, at the sensory level, in elderly patients affected by stroke resulted in decreased dysphagia and in improved quality of life related to swallowing.
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