Este trabalho é uma interlocução entre ensino fundamental e ensino médio integrado. Foi desenvolvido a partir da percepção da necessidade de construir uma perspectiva territorial em que cada segmento assuma a responsabilidade de preparar os estudantes para operar no nível de complexidade que a etapa seguinte demanda. O presente artigo aborda um projeto piloto em que foi aplicada metodologia ativa durante dois anos acompanhando a mesma turma no 4° e 5° anos do ensino fundamental da rede pública municipal. Os pressupostos epistemológicos diferenciados permitiram ressignificar o espaço e a relação formativa proporcionando enraizamento, identificação, desenvolvimento de competências e volição. Partindo do lugar da prole da classe trabalhadora, a experiência comprovou que é possível atuar no sistema de educaçãoformal sem reproduzir o modelo de desigualdades condicionadas por estruturas pedagógicas que marginalizam exigindo que o estudante se adapte a ela ao invés dela retratar a singularidade dos contextos. Sintetizado pelo neologismo, “qualicidade”, a experiência demonstrou ser viável a gênese de uma escola em que a formação de qualidade, por ser integral, configura um processo de cultivo de felicidade individual e coletiva.
Artigo elaborado a partir de pesquisa desenvolvida junto ao Programa de Mestrado Profissional em Educação Profissional e Tecnológica (PROFEPT). O trabalho é um estudo de caso que mobilizou análise bibliográfica, observação participante e pesquisa-ação, com a finalidade de verificar como se dá o processo de transição entre 9° ano e Ensino Médio. Os resultados evidenciaram que, o estudante que escolhe um curso sem as informações mínimas, corre o risco de não se identificar com a sua escolha. Fato que pode estimular evasão, mudança de curso, demandando mais tempo/recursos, bem como produzir a experiência de uma permanência destituída de sentido, levando o discente ao não desenvolvimento do máximo possível de suas potencialidades.
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