Resumo ObjetivoEstimar a prevalência e a distribuição social das parasitoses intestinais na infância, estabelecer a tendência secular dessas enfermidades e analisar sua determinação, com base em dois inquéritos domiciliares, realizados na cidade de São Paulo, SP, em 1984/85 e 1995/96. Métodos Os inquéritos estudaram amostras probabilísticas da população residente na cidade com idades entre zero e 59 meses (1.016 em 1984/85 e 1.280 em 1995/96). Amostras de fezes foram coletadas nos dois inquéritos e submetidas a exame parasitológico pela técnica de sedimentação, realizando-se leituras de preparações simples e de preparações coradas com lugol para exame de cistos de protozoários. O estudo da distribuição social das parasitoses levou em conta tercis da renda familiar per capita em cada um dos inquéritos. A estratégia analítica para estudar os determinantes da evolução da prevalência das parasitoses na população empregou modelos hierárquicos de causalidade, análises multivariadas de regressão e procedimentos análogos aos utilizados para calcular riscos atribuíveis populacionais. Resultados/ConclusõesHouve entre os inquéritos reduções expressivas na prevalência das parasitoses em geral (de 30,9% para 10,7%), das helmintoses (22,3% para 4,8%), da giardíase (14,5% para 5,5%) e do poliparasitismo intestinal (13,1% para 0,5%). Embora declínios intensos tenham sido observados em todos os estratos sociais, manteve-se inalterada no período a forte relação inversa entre nível de renda e ocorrência de parasitismo. Mudanças positivas em determinantes distais (renda familiar e escolaridade materna) e intermediários (moradia, saneamento do meio e acesso a serviços de saúde) das helmintoses, justificaram parte substancial da redução de sua prevalência. A redução da giardíase foi atribuída a melhorias na escolaridade materna e nas condições de moradia e saneamento. A duplicação da freqüência a creches refreou o declínio da giardíase. Abstract ObjectiveData from two consecutive household surveys undertaken in mid-80s and mid-90s allow to characterize and analyse secular trends in infant and child intestinal parasitic diseases in the city of S. Paulo, Brazil.
Background Natural and vaccine-induced immunity will play a key role in controlling the SARS-CoV-2 pandemic. SARS-CoV-2 variants have the potential to evade natural and vaccine-induced immunity. Methods In a longitudinal cohort study of healthcare workers (HCWs) in Oxfordshire, UK, we investigated the protection from symptomatic and asymptomatic PCR-confirmed SARS-CoV-2 infection conferred by vaccination (Pfizer-BioNTech BNT162b2, Oxford-AstraZeneca ChAdOx1 nCOV-19) and prior infection (determined using anti-spike antibody status), using Poisson regression adjusted for age, sex, temporal changes in incidence and role. We estimated protection conferred after one versus two vaccinations and from infections with the B.1.1.7 variant identified using whole genome sequencing. Results 13,109 HCWs participated; 8285 received the Pfizer-BioNTech vaccine (1407 two doses) and 2738 the Oxford-AstraZeneca vaccine (49 two doses). Compared to unvaccinated seronegative HCWs, natural immunity and two vaccination doses provided similar protection against symptomatic infection: no HCW vaccinated twice had symptomatic infection, and incidence was 98% lower in seropositive HCWs (adjusted incidence rate ratio 0.02 [95%CI <0.01-0.18]). Two vaccine doses or seropositivity reduced the incidence of any PCR-positive result with or without symptoms by 90% (0.10 [0.02-0.38]) and 85% (0.15 [0.08-0.26]) respectively. Single-dose vaccination reduced the incidence of symptomatic infection by 67% (0.33 [0.21-0.52]) and any PCR-positive result by 64% (0.36 [0.26-0.50]). There was no evidence of differences in immunity induced by natural infection and vaccination for infections with S-gene target failure and B.1.1.7. Conclusion Natural infection resulting in detectable anti-spike antibodies and two vaccine doses both provide robust protection against SARS-CoV-2 infection, including against the B.1.1.7 variant.
Gluthathione (GSH) has been previously shown to promote the reduction of pentavalent antimony (Sb(V)) into the more toxic trivalent antimony (Sb(II)) in the antimonial drug, meglumine antimonate. However, this reaction occurred at acidic pH (pH 5) but not at the pH of the cytosol (pH 7.2) in which GSH is encountered. The aim of the present study was to further characterize the reaction between thiols and antimonial drugs, addressing the following aspects: (i) the reducing activity of cysteine (Cys) and cysteinyl-glycine (Cys-Gly), expected to be the predominant thiols in the acidic compartments of mammalian cells; (ii) the reducing activity of trypanothione (T(SH)2), the main intracellular thiol in Leishmania parasites; (iii) the influence of the state of complexation of Sb(V) on the rate of Sb(V) reduction. We report here that Cys, Cys-Gly and T(SH)2 did promote the reduction of Sb(V) into Sb(III) at 37 degrees C. Strikingly, the initial rates of reduction of Sb(V) were much greater in the presence of Cys-Gly, Cys and T(SH)2 than in the presence of GSH. These reactions occurred at both pH 5 and pH 7 but were favored at acidic pH. Moreover, our data shows that Sb(V) is reduced more slowly in the form of meglumine antimonate than in its non-complexed form, indicating that the complexation of Sb(V) tends to slow down the rate of its reduction. In conclusion, our data supports the hypothesis that Sb(V) is reduced in vivo by T(SH)2 within Leishmania parasites and by Cys or Cys-Gly within the acidic compartments of mammalian cells.
O objetivo foi determinar a prevalência da fluorose dentária em uma amostra de 3.313 escolares de 12 e 15 anos em distrito sanitário em Salvador, Bahia, Brasil. Desenvolveu-se um estudo transversal e os dados foram coletados por sete examinadores (kappa = 0.69), segundo os critérios da OMS (índice de Dean). Informações adicionais como participação em programas, acesso ao dentista, local de moradia dos 0-5 anos de vida, sexo e etnia foram obtidos mediante questionário. Procedeu-se à análise descritiva para o município e para cada distrito. Resultou que 31,4% dos escolares aos 12 anos e 27,6% aos 15 anos apresentavam fluorose, predominando a categoria "muito leve". Foram encontradas diferenças entre os distritos (p < 0.05 X²). Os distritos de Pau da Lima e Brotas foram os com maior percentual de indivíduos sadios aos 12 anos 81,8% e 81,6%; e, aos 15 anos, Subúrbio Ferroviário, Pau da Lima e Cajazeiras foram as regiões com menor prevalência 13,0%, 14,6% e 13,5%. O distrito da Liberdade apresentou maior prevalência 72,4% e 57,3% aos 12 e 15 anos, respectivamente, atribuída às diferenças na calibração da equipe. Foram identificadas diferenças entre os distritos sanitários, reforçando a necessidade de vigilância à saúde.
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