RESUMOEsta pesquisa exploratória teve como objetivo captar as percepções de adolescentes matriculados em estabelecimentos educacionais do Distrito Federal sobre as violências nas escolas e nas comunidades. Considerando que a literatura constata que as violências são comuns às escolas públicas e particulares, embora com diferentes ocorrências, o trabalho focalizou em particular as diferenças entre alunos dos dois tipos de escolas. Para tanto foi utilizada a técnica de grupos focais. Os resultados indicam que, embora se confirme a presença de violências nas escolas públicas e particulares, cada uma é tratada de modo diferente, as primeiras apoiando-se, em parte, no trabalho da polícia, e as últimas mantendo controle preventivo de pessoas e seus movimentos. As conclusões remetem às teorias sociológicas conflituais da Sociologia da Educação e ao seu maior poder explicativo. Enfatizam a necessidade de a escola considerar as sociedades dos adolescentes e o seu protagonismo e dinamismo próprios, abrindo os olhos para as mudanças dentro de si e ao seu redor. ADOLESCENTES -VIOLÊNCIA -GRUPO FOCAL -SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO Agradecemos à Professora Miriam Abramovay, do Programa de Graduação em Educação da Universidade Católica de Brasília, as inestimáveis e dedicadas orientações, a preparação para o trabalho de campo e o constante estímulo intelectual. As opiniões e análises, entretanto, representam exclusivamente a posição dos autores.
A pesquisa sobre a qual versa este trabalho objetivou apresentar um panorama das ações dos IF para mitigar os efeitos da pandemia nas atividades acadêmicas e fazer uma reflexão sobre a homogeneidade dessas ações no âmbito dos institutos quanto à igualdade de acesso à educação nesse contexto de excepcionalidade. Para tal, foram analisadas informações disponíveis nos sites dos 38 Institutos Federais de Educação (IF), a fim de se identificar: a existência de comitê/comissão para deliberação de ações no enfrentamento da Covid-19, seja institucional, nos campi ou em ambos; informações sobre a suspensão das atividades acadêmicas presenciais e a distância; informações sobre a suspensão do calendário acadêmico; e informações sobre a continuidade de atividades a distância e ou não-presenciais durante esse período dessa suspensão. Os resultados evidenciaram que essas instituições agiram rapidamente no âmbito interno, quer seja com a suspensão, parcial ou total, dos calendários acadêmicos, quer seja com a utilização de estratégias de ensino não-presencial. Percebeu-se que os IF responderam às demandas impostas e que, embora heterogêneas, as ações se voltaram, principalmente, para a preservação da saúde da comunidade acadêmica.
da área de Educação. 2 Docente do IFB entre 2011 e 2012 e atualmente mestranda em Letras Modernas pela Universidade de Versailles St-Quentin-en-Yvelines/França. 3 Pedagogo, Mestre e Doutor em educação pela UFRN. É professor e coordenador da educação superior no Campus Natal Central do Instituto Federal do Rio Grande do Norte.
Propõe-se discutir as metodologias ativas no contexto da Educação Profissional e Tecnológica (EPT) e, ao mesmo tempo, questioná-las como estratégias de ensino a partir dos fundamentos filosóficos de uma EPT comprometida com a formação integral do estudante. Para tanto, apresenta o surgimento e o estabelecimento das metodologias ativas, no debate educacional brasileiro, e como têm sido abordadas na perspectiva da EPT. Por fim, apresenta os desafios para a prática docente e da utilização das metodologias ativas, em especial, no âmbito da EPT. Conclui chamando a atenção para a finalidade da educação profissional e tecnológica e o papel de qualquer metodologia para o alcance de seu propósito fundamental: a compreensão da educação como instrumento para a superação das condições de opressão, injustiça e desigualdade que marcam o modelo capitalista de produção.
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