A preocupação humana com a apreensão/compreensão da realidade no campo acadêmico-científico passa pela problemática de como abordar o objeto de maneira coerente e quais critérios teóricos-metodológicos podem/devem ser assumidos pelo pesquisador para o ótimo desenvolvimento da investigação. Neste sentido, o presente texto objetiva discutir as principais características das abordagens de pesquisa quantitativa e qualitativa. Metodologicamente trata-se de um estudo teórico, apresentado por meio do gênero acadêmico ensaio, pautado em incursões na literatura pertinente. O manuscrito apresenta as bases teórico-práticas que discursivizam as noções das abordagens de pesquisas qualitativa e quantitativa. Na primeira perspectiva o investigador supõe um universo de objetos comparáveis entre si, com enfoque nos indicadores numéricos. No segundo caso assumi-se um universo de sentidos, significados, motivos, aspirações, crenças, valores e atitudes focado nas relações, nos processos e nos fenômenos. Assim, as análises sinalizam que não há, necessariamente, oposição, suplementariedade ou complementaridade entre essas maneiras de fazer pesquisa. São modos diferentes do fazer científico para obtenção e tratamento das informações, portanto, relevantes para a ciência e sociedade, que podem e devem ser utilizadas no cotidiano científico. Diante das características das abordagens teórico-metodológicas, é fundamental indicar que suas bases e procedimentos são de natureza diferente, no entanto, é perfeitamente possível, a depender do objeto/objetivo da pesquisa, o diálogo e/ou encontro das duas abordagens.
II ResumoO artigo propõe-se a discutir algumas questões encontradas na literatura recente sobre a profissão docente, nas condições de trabalho do professor, no desenvolvimento profissional, na carreira e na mudança na prática educativa. Esses pontos são tomados como basilares para a análise da melhoria e da mudança na escola, tanto no que diz respeito à melhoria da qualidade da aprendizagem pelos estudantes da educação básica quanto em relação aos aspectos relevantes para o decorrente avanço social que tais estudantes possam apresentar em face daquilo que aprenderam na educação básica. O texto defende uma maior articulação entre políticas públicas educacionais e trabalho docente, de modo que o professor não seja responsabilizado pelo fracasso ou sucesso da aprendizagem dos estudantes. Tal defesa decorre do entendimento de que as mudanças por que vêm passando as sociedades fazem com que haja a necessidade de uma escola cada vez mais atenta às demandas de seu tempo, com desenvolvimento profissional do professor e com qualidade das condições de exercício da docência. Palavras-chaveProfissão docente -Condições de trabalho do professorDesenvolvimento profissional docente -Carreira docente -Prática docente.
Esse estudo objetiva analisar as condições do trabalho docente, sua precarização e suas implicações para a saúde mental do professor. As condições de trabalho são indispensáveis para que o docente cumpra sua função de forma a favorecer a aprendizagem dos educandos e, ao mesmo tempo, promover seu desenvolvimento profissional. No entanto, as investidas neoliberais têm provocado mudanças nas formas de produção alterando as configurações do trabalho. No âmbito educacional, o neoliberalismo inseriu-se através de reformas que contribuíram para promover a precarização do trabalho docente. Este trabalho é fruto de um levantamento bibliográfico, ancorado nos pressupostos do materialismo dialético. Os estudos evidenciam a importância de se romper com a situação de precarização do trabalho docente. Para tanto, torna-se necessário que a realidade atual seja transformada em prol da classe trabalhadora e a partir dela. Além disso, este texto destaca a importância da mobilização dos profissionais da área junto a sindicatos e outros setores da sociedade, no sentido de exigir das autoridades competentes o cumprimento da legislação que ampara a valorização docente e preconiza adequadas condições de trabalho para este profissional. Em síntese, registra-se que muitas mudanças com relação às condições de trabalho e de saúde docentes precisam ser amplamente discutidas e efetivadas.
Este texto tem como objetivo discutir o emprego de metodologias de pesquisa qualitativa nas ciências humanas e em educação, focalizando as conversas interativo-provocativas como uma opção de teórico-metodológica na produção e interpretação de informações produzidas no contexto empírico da pesquisa, considerando as relações epistêmicas e ontológicas do pesquisador e do sujeito da pesquisa entre si e com o mundo em que o objeto de estudo se situa. A inteligibilidade dos envolvidos na pesquisa (pesquisador e pesquisado) é colocada em pauta, considerando o conhecimento que é produzido durante o ato de produção das informações de pesquisa. No processo de produção da informação, as interações a que se referem as conversas interativo-provocativas ocorrem na medida em que há a necessidade de produzir interpretações para as expressões dos sujeitos da pesquisa. Do mesmo modo, a própria natureza provocativa das conversas gera e/ou alimenta a interação entre pesquisador e sujeito pesquisado. Trata-se de um estudo teórico cuja metodologia se fundamenta em estudo bibliográfico, que, num primeiro momento, apresenta as conversas interativo-provocativas e, em seguida, relata estudos realizados utilizando este instrumento de pesquisa como uma opção de um instrumento de produção de informação. O estudo revela que o referido instrumento vem se consolidando no bojo de pesquisas realizadas, tendo recebido a adesão e, em alguns casos, até o aperfeiçoamento.
Agradezco a los colegas de la Universidad de Barcelona, porque me ha invitado para realizar esta conferencia. Considero importante para mi y para mis proyectos de pesquisa tener esta oportunidad de presentar mis estudios también en esta institución y, al mismo tiempo, conocer sus proyectos y establecer interlocuciones para más allá de aquellas que ya conocemos y ya tenemos.Específicamente sobre el tema de la formación y el trabajo docente, yo considero relevante asociar los dos elementos (formación y trabajo), porque estos son, desde mi punto de vist a, indisociables.Esta conferencia presenta los conceptos de formación desde la perspectiva que asumo; presenta la indisocialibilidade entre la formación y el trabajo docente; y, además de eso, también son discutidos las cuestiones contemporáneas que circundan tanto la formación cuanto el trabajo.Para iniciar la conferencia, yo registro que tomo la formación desde dos momentos que no se separan, al menos no deben separarse: o sea, la formación inicial y la formación continuada. Y ellos no se separan porque debe haber una continuidad del principio guía que es la idea de formación,
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