RESUMOO objetivo do artigo é demonstrar a tradição e a autonomia dos Estudos Organizacionais Críticos (EOC) no Brasil e fazer recomendações para manter viva a epistemologia crítica nacional. Para isso, discutimos o movimento Critical Management Studies (CMS) comparativamente aos EOC brasileiros, demonstrando suas diferenças epistemológicas e lançando proposições. Em seguida, apresentamos a metodologia utilizada, indicando congressos e revistas examinados, critérios para a seleção de artigos e a classificação temática aplicada. Analisamos a produção crítica nacional de 1980 a 2008, comparativamente à produção dos CMS entre 1999 e 2007. Concluímos apontando autores brasileiros influenciados por Guerreiro Ramos e Maurício Tragtenberg, fazendo uma avaliação da influência dos movimentos internacionais no Brasil e recomendando pesquisas futuras.palavras-chave Estudos Organizacionais Críticos, Critical Management Studies, críticos brasileiros, anarquismo, fenomenologia crítica. ABSTRACT This article's objectives are to illustrate the tradition and autonomy of the Critical Organizational Studies (COS) and make recommendations to keep alive the critical epistemology in Brazil. A comparison was developed between Critical Management Studies (CMS) and the Brazilian COS, demonstrating epistemological differences and developing propositions. The methodology is presented, indicating examined conferences and magazines and criteria for defining critical articles and the applied thematic classification. A comparison was done between the national critical production from 1980-2008 and the production of CMS from 1999-2007. We concluded by indicating Brazilian critical authors influenced by Guerreiro Ramos and Maurício Tragtenberg, making an evaluation of the impact of the international movements in
tora FGV, 2005. 204 p. ISBN: 8522505284. Este livro aborda a temática da administração pública apresentando uma discussão sobre a utilização dos conceitos e práticas oriundos da administração privada na gestão pública. Expõe também o caso brasileiro demonstrando que a recente reforma de Estado pautou-se por experiências tanto gerenciais quanto societais, e que estas últimas representam uma possibilidade e uma ferramenta de exercício sociopolítico voltada para o interesse público (Nota por Cleiton Fabiano Klechen -FACE/UFMG).
A relevância da autogestão tem despertado estudos e discussões sobre o tema no âmbito da academia, principalmente no que diz respeito à sua proposta de mudança social. A partir de uma revisão da literatura e da análise de algumas experiências autogestionárias, defende-se a ideia de que a gestão autônoma repousa sobre três pilares: 1) autonomia e equidade no processo decisório; 2) valores humanistas e 3) disponibilidade de conhecimento técnico-administrativo para os membros da organização. O objetivo deste artigo é, portanto, analisar a experiência do Programa de * Artigo recebido em fev.
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