Exchange rate, exports and growth: an investigation on the hypothesis of Dutch disease in Brazil. This paper investigates the hypothesis of Dutch disease in Brazil by the existence of a negative relationship between commodity exports and the real exchange rate, and the effects of export specialization in commodities on the Brazilian economic growth from 1999 to 2010 based on VAR model. The evidences suggested an expressive importance of commodities exports in explaining the real exchange rate changes. Moreover, commodities exports shocks were relevant to explain Brazilian economic growth rate changes, which supports the "curse" of natural resources literature.
Camila do Carmo Hermida, Clésio Lourenço Xavier
366Revista Brasileira de Inovação, Campinas (SP), 11 (2) that Brazil remains more competitive in the export of goods which demand abundant factors in natural resources. However, some sectors the selected categories revealed that there is an innovative effort to obtain competitiveness gains in the world market for high-tech products.
Professor associado do IE-UFU e pesquisador do CNPq.Artigo recebido em 29/11/2012 e aprovado em 06/10/2014. RESUMO: A literatura sobre a maldição dos recursos naturais argumenta que a especialização das exportações em commodities acarreta menores taxas de crescimento econômico. Este trabalho sugere que esse resultado depende do tipo de commodity analisada. Para isso, utiliza a metodologia de Vetores Autorregressivos e Funções de Resposta aos Impulsos para investigar a existência de efeitos negativos das exportações de alimentos, matérias-primas, minerais e energia sobre o crescimento econômico e a taxa de câmbio real brasileira, com base no período 2000-2011. Os resultados sinalizam alguma evidência da maldição dos recursos naturais no Brasil, uma vez que alimentos, matérias-primas e minerais contribuíram para explicar as menores taxas de crescimento econômico e a apreciação cambial. Todavia, tais evidências são fracas, pois ocorrem com alguma defasagem e têm curta duração.
ResumoEste artigo desenvolve uma análise pioneira da competitividade das exportações brasileiras no período 1995-2011, ao considerar o fenômeno das cadeias globais de valor (CGV).Calcularam-se os índices de competitividade market share e vantagem comparativa revelada (VCR) pelas vias tradicionais e por meio de medidas de valor adicionado, assim como índices de participação e posicionamento nas CGV. Para tanto, utilizou-se uma nova metodologia de decomposição matemática das exportações (KOOPMAN et al., 2014) e indicadores estimados por meio da matriz de insumo-produto global World Input Output Tables (WIOT). As análises demonstram que os índices tradicionais tendem a subestimar o desempenho de países localizados a montante nas CGV, como o Brasil, mas nas categorias "produtos primários" e "manufaturas de baixa-tecnologia" percebem-se uma superestimação dos índices tradicionais e uma queda das vantagens comparativas reveladas do país.
PalavRas-chave | Valor adicionado; Vantagem Comparativa Revelada; Fragmentação; Cadeias Globais de Valor; Brasil código-Jel | F14 Artigo http://dx.doi.org/10.20=396/rbi.v17i2.8649881 Camila do Carmo Hermida, Clésio Lourenço Xavier 346 Rev. Bras. Inov., Campinas (SP), 17 (2), p. 345-376, julho/dezembro 2018 Brazil's international competitiveness in the face of the fragmentation of production and global value chains abstRact This article develops a pioneering analysis of the competitiveness of Brazilian exports in 1995-2011 by taking into account the phenomenon of global value chains (GVC). We calculated the competitiveness indexes market share and Revealed Comparative Advantage (RCV) both by the traditional way and by the new measures of value added, as well as the indexes of participation and position in the GVC. To do that, a new methodology of mathematical decomposition of exports was used (KOOPMAN et al., 2014) and indicators were estimated by means of the WIOT global input-output matrix. The analyses show that the traditional indexes tend to underestimate the performance of countries located upstream in the GVC, such as Brazil, but in the categories "primary products" and "low-technology manufactures"there is an overestimation of the indexes and a decrease of the country's RCV.
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