Este estudo objetiva avaliar as formas de tratamento não medicamentoso em pacientes portadores da Hipertensão arterial na atenção primária, bem como sua eficácia. Método: Trata-se de uma Revisão Integrativa de literatura em que foi utilizado como recurso metodológico levantamento bibliográfico nas seguintes plataformas: Lilacs, Medline, CVSP, Scielo bem como a plataforma do Google Acadêmico, agregando estudos científicos abordados entre os anos de 2015 a 2020. Neste levantamento bibliográfico utilizaram-se os descritores: Hipertensão Arterial (Arterial hypertension), Tratamentos não farmacológicos (Non-pharmacological treatments) e Atenção Primária (Primary attention). Resultados e Discussão: Com base nos estudos utilizados nesta pesquisa, verificou-se que os tratamentos não farmacológicos têm uma importância valiosa para a terapia da hipertensão Arterial Sistêmica, refletindo inclusive na prevenção de agravos em pacientes com fatores de riscos e comorbidade. Conclusão: Permitiu-se compreender que os tratamentos não farmacológicos têm efeitos positivos, mas precisam de um acompanhamento continuado, levando em consideração o contexto social e as dificuldades pessoais de cada indivíduo.
Introdução: O tratamento da hipertensão arterial tem duas vertentes, o farmacológico e o não farmacológico. Ambos não se dissociam, e em determinados casos o não farmacológico pode prevenir a progressão e o estabelecimento da doença quando o indivíduo é classificado em pré-hipertenso. Objetivo: avaliar a adesão, bem como a eficácia do tratamento não farmacológico em hipertensos e pré-hipertensos, em pacientes atendidos na atenção primária, da cidade de Imperatriz-MA. Metodologia: Trata-se de um estudo do tipo antes e depois, com proposta de intervenção. Foram avaliados 679 prontuários dos pacientes da Unidade Básica de Saúde Beira Rio em Imperatriz, MA. Destes, 145 foram visitados e 18 aceitaram o convite para participar da pesquisa. Os critérios de inclusão foram: serem hipertensos ou pré-hipertensos, ter entre 20 e 70 anos de idade, dispostos a se submeterem ao questionário, coleta de medidas antropométricas, sinais vitais e a tentativa de se adequarem as medidas de intervenção propostas pela equipe. Foi aplicado um questionário auto elaborado e fornecido os cartões de acompanhamento da pressão arterial. No momento da visita para coleta foi feita uma abordagem sobre o que era a hipertensão arterial e as formas de se obter um melhor controle a partir das modificações de hábitos de vida. Resultados: A adesão ao tratamento não farmacológico foi extremamente baixa, mesmo naqueles pacientes com um controle difícil dos valores da pressão arterial com uso de mais de um medicamento e comorbidades associadas. Conclusão: As mudanças de hábitos de vida encontram como barreira os fatores socioeconômicos e culturais, o que prejudica um dos pilares do tratamento da Hipertensão Arterial Sistêmica.
A pancreatite aguda é um processo inflamatório do pâncreas que ocorre de maneira súbita. Na pancreatite, as enzimas digestivas, que deveriam ser liberadas no trato digestivo, acabam por danificar o próprio pâncreas e outros órgãos adjacentes, ao provocar uma autodigestão tecidual. Existem muitas causas de pancreatite aguda. A maioria dos casos é secundária a doenças biliares, como litíase biliar (incluindo microlitíase), ou ingesta excessiva de álcool (sendo esses responsáveis por 80 a 90% dos casos). O principal sintoma de pancreatite aguda é a dor abdominal, sendo que essa manifestação clínica é de grande variabilidade e pode se apresentar como um desconforto leve e autolimitado a um sofrimento intenso, constante e incapacitante. Nos casos típicos, a dor irá se localizar no epigástrio e na região periumbilical, podendo apresentar irradiação para o dorso, tórax, flancos e partes inferiores do abdome (dor intensa, em faixa, com irradiação para o dorso). Além disso, alguns sinais cutâneos podem ser observados, como o Sinal de Grey-Turner, Sinal de Cullen, Paniculite e Sinal de Fox. O diagnóstico de pancreatite aguda é definido pela presença de pelo menos duas das três características primárias, sendo elas apresentação clínica, alterações nos exames laboratoriais, e alterações nos exames de imagem. Os exames laboratoriais consistem na análise dos níveis de amilase e lipase sérica. Dentro de poucas horas após o início dos sintomas, ocorre o aumento dos níveis dessas enzimas. Aumentos superiores a 3 vezes o limite superior dos níveis normais dessas enzimas são o teto recomendado para o diagnóstico. Ademais, os exames de imagem que podem ser solicitados são ultrassonografia abdominal, tomografia computadorizada ou ressonância magnética.
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