Com o objetivo de avaliar a germinação de sementes de soja e o desenvolvimento inicial de plântulas, cujas plantas-mãe foram tratadas com subdoses de herbicidas sistêmicos nâo-seletivos em estádios avançados de desenvolvimento, realizaram-se experimentos a campo, em laboratório e em casa-de-vegetação na Faculdade de Agronomia da UFRGS, em Porto Alegre, RS, durante o período 1995/97. Os tratamentos constaram das aplicações a campo dos herbicidas 2,4-D nas doses de 5 e l0g/ha e.a., imawpyr a 25 e 50g/ha e.a. e sulfosate a 25 e 50g/ha e.a., usados no início do florescimento (estádio R1) ou no início da formação de legumes (estádio R3) das plantas de soja. Comprovou-se que a aplicação de imawpyr sobre plantas de soja no início da formação de legumes reduz, a germinação das sementes nelas formadas. A aplicação de 2,4-D e de sulfosate não afeiam a germinação das sementes de soja, nas doses testadas, independente se aplicados no início do florescimento ou da formação de legumes das plantas-mãe. Os parâmetros altura de plântula, massa seca da parte aérea, da parte radicular e total das plântulas da progênie não são afetados pêlos herbicidas aplicados nos estádios Ri e Rj das plantas-mãe de soja. No entanto, as aplicações dos herbicidas 2,4-D (a 5 e l0g/ha e.a.), imazapyr (a 25 e 50g/ha e.a.) e sulfosate (a 25 e 50g/ha e.a.), efetuadas no início da formação dos legumes das plantas-mãe, reduzem os comprimentos do hipocótilo e da raiz, das plântulas da progênie.
Este é um relato de experiência desenvolvido com base no Projeto de Conscientização sobre a posse responsável de animais em bairros do município de Uberlândia-MG. O projeto foi executado com o apoio da Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Federal de Uberlândia, no semestre correspondente a setembro de 2009 e fevereiro de 2010, com reedição no período de maio a novembro de 2010. Neste sentido, visitaram-se bairros periféricos de Uberlândia, onde, de acordo com o Centro de Controle de Zoonoses, há um alto índice de posse irresponsável, bem como um alto número de animais abandonados e zoonoses. O projeto teve como objetivo conscientizar aos habitantes desses bairros em relação à posse responsável de animais domésticos. Além de visitas domiciliares, foram realizadas visitas e palestras em escolas localizadas nos bairros selecionados, interagindo com crianças de diversas idades, ao mesmo tempo em que se levava até as mesmas informações consideradas relevantes em relação à temática. No que diz respeito à conscientização dos alunos, percebe-se que o projeto não apenas foi bem recebido, mas que os mesmos discutiram e se mostraram interessados em praticar os conceitos apreendidos.
Resumo: A problemática envolvendo as biotecnologias e as políticas de biossegurança se apresenta bastante controversa. Por um lado, indícios de um fato consumado: a soja geneticamente modificada espalha-se a cada ano, fazendo pouco caso do congestionamento da questão nas instâncias até então legitimadas como decisórias. De outro, a evolução das discussões acerca da temática, de modo que a balança, antes de atingir um ponto de equilíbrio, o desejável consenso democrático, oscila entre posturas extremas. Mas esta situação de "prós" e "contras" os OGMs não cobre a complexidade da polêmica. Propõe-se que uma tal realidade seja interpretada à luz de um processo de transformação das sociedades, bem como da própria democracia, o qual, ao corroer de dentro para fora o modus operandi do Estado moderno, desperta nos indivíduos e suas organizações a necessidade de uma renovação institucional. Mas, afinal, quais as causas destas mudanças e de que modo sinalizam para uma alteração dos sistemas democráticos existentes? Como as inovações biotecnológicas e as políticas de biossegurança se inserem neste novo contexto de solidariedade social? E, particularmente, no caso brasileiro, quais os limites e possibilidades que as disputas envolvendo as sementes modificadas e as biotecnologias em geral colocam a este modelo de democracia proposto? Conclui-se que a atual polêmica em torno da biotecnologia no Brasil tem cristalizado formas fundamentalistas do agir político, provocado congestionamentos e acentuado as desigualdades de poderes e condições materiais na sociedade. * Agrônoma, mestre em Desenvolvimento Rural (UFRGS) e membro do grupo de pesquisa Tecnologia, Meio Ambiente e Sociedade (TEMAS/PGDR-UFRGS).
O crescente questionamento das idéias evolucionistas e das grandes narrativas que serviram de suporte, desde os clássicos, aos estudos nas áreas das ciências sociais tem desencadeado reações diversas no âmbito acadêmico. Se as tendências pós-modernas e as teses do fim da História se situam legitimamente neste espaço de possibilidades, não menos influentes são as propostas de releitura da realidade em que vivemos, a partir do projeto moderno e sua radicalização. É dentro deste último empreendimento que Anthony Giddens propõe a perspectiva de um novo pacto de segurança ontológica, que passa a ser construído em um mundo de sistemas abstratos que precisam ser reencaixados em dimensões globais. As discussões envolvendo as novas biotecnologias, em nível mundial e no Brasil, são reveladoras de características interessantes deste novo momento da humanidade. Os pontos de acesso desencadeados por pavores alimentares e preocupações ambientais fazem, neste sentido, mais do que diminuir a fidedignidade em relação ao conhecimento perito; provocam reordenamentos de implicações éticas, sociais e políticas bastante distintos da "heurística do medo", proposta pelo filósofo Hans Jonas. Como tais reordenamentos sinalizam para novas tendências no processo de gestão das tecnologias à luz da recente polêmica configurada em torno das novas biotecnologias no Brasil? É sobre esta questão que o presente texto pretende refletir.
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