Humans use spatial language on a daily basis, to describe locations, give directions, and ask for information about places. Better understanding of spatial language can assist in developing natural language interfaces and querying tools for GIS and web mapping. However, most previous studies focus on artificial, indoor situations. We conduct cross‐linguistic experiments to compare natural language relative location descriptions (e.g., the house beside the river) in New Zealand English (NZE) and Brazilian Portuguese (BP) using eight real outdoor locations to discover the differences that occur when people describe the same location in the two languages. Our results show that NZE uses a wider range of spatial relation terms (e.g., beside) and reference objects (e.g., river) than BP, that BP uses more projective spatial relation terms than NZE, which prefers directional terms, and that translation between spatial relation terms is context‐dependent.
As pessoas utilizam em sua linguagem natural falada ou escrita diferentes descrições de localização para uma mesma região, podendo utilizar mais de um termo de relação espacial. Com o avanço tecnológico, as relações espaciais tornaram-se fonte de estudos multidisciplinares. No entanto, grande parte dos estudos se refere a pesquisas com relações espaciais topológicas, enquanto em linguagem natural, as relações espaciais são muito utilizadas no cotidiano das pessoas e não correspondem somente a termos topológicos. Assim, o objetivo deste trabalho é investigar o uso de diversos termos de relações espaciais em descrições de localizações do cotidiano das pessoas e encontrar os seus termos semanticamente similares, no contexto de aplicações computacionais para análises espaciais. Além da coleta e do processamento dos dados, a metodologia consiste na elaboração e na aplicação de regras para identificar os termos semanticamente similares de relações espaciais. Os resultados mostram que essas regras serviram como filtragem dos termos e que facilitaram a análise final dos termos encontrados; e também podem ser aplicadas em outros idiomas.
Relações espaciais têm sido estudadas por décadas nas áreas de cognição, linguística, ciência da computação e geociências; e com o desenvolvimento computacional, as relações espaciais topológicas estão sendo estudadas e aplicadas na robótica e no processamento de linguagem humana, natural. Os seres humanos utilizam da linguagem natural falada/escrita para descrever posições de lugares, objetos, outras pessoas, feições, pontos de referência, enfim, fazem descrições de localização com muita frequência utilizando termos de relações espaciais diversos e não somente topológicos, que são mais explorados em aplicações formais. A análise destas descrições faladas/escritas em linguagem natural pode fornecer o entendimento de como as pessoas utilizam as relações espaciais na determinação de posições/localizações no espaço em que se encontram inseridas, tanto em ambientes indoor/fechados (shopping centers, hospitais, edifícios comerciais) como outdoor/abertos (ruas, parques). O artigo busca investigar o uso dos termos de relações espaciais em descrições de localização da língua portuguesa praticada no Brasil em dois contextos diferentes: ambientes indoor e outdoor. A hipótese do estudo é que as relações espaciais são dependentes do contexto de uso. Adicionalmente, será realizada uma classificação dos termos de relações espaciais em topológicos, de distância ou de direção, para que possam ser utilizados computacionalmente. O experimento foi realizado com nativos da língua portuguesa do Brasil e aplicado em situações do dia a dia. Os resultados indicam que a hipótese não é verdadeira mostrando que os termos mais utilizados são os mesmos em ambos os contextos.
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