Este estudo de abordagem qualitativa teve como objetivo conhecer as estratégias de gestão, com base na Educação Permanente em Saúde (EPS). Os participantes da pesquisa foram seis enfermeiras assistenciais de uma unidade de terapia intensiva de um hospital universitário do Estado do Rio Grande do Sul. Utilizou-se como instrumento de coleta de dados o Método de Círculo de Cultura de Freire. Os dados foram coletados nos meses de junho a agosto/2007. Os resultados apontam para o planejamento participativo e tomada de decisão como estratégias da EPS que promovem a autonomia, a valorização, a competência técnica e a construção do trabalho em equipe, em seu próprio percurso de aprendizagem.
Este estudo teve por objetivo analisar o conhecimento de estudantes de Enfermagem, Medicina e Direito acerca da judicialização da saúde. Trata-se de um estudo quantitativo, exploratório e descritivo, realizado com 117 estudantes dos cursos de enfermagem, medicina e direito, por meio da aplicação de um questionário elaborado pelos autores do trabalho. A coleta de dados ocorreu no mês de março a maio de 2019. A análise ocorreu por meio do software estatístico Statistical Package for Social Sciences versão 22.0. Com base nos resultados, em relação à formação acadêmica, os estudantes apontam que há necessidade de maior ênfase no desenvolvimento de pensamento ético, crítico e reflexivo para a judicialização da saúde. Dessa forma, pode-se concluir que há necessidade de discussão e ampliação dos espaços de formação acadêmica e profissional dos cursos da saúde e direito acerca da judicialização da saúde.
Objetivo: investigar o perfil e os principais motivos de atendimento de crianças até 12 anos incompletos em um serviço de Urgência e Emergência. Método: pesquisa quantitativa, realizada em 1.800 fichas de protocolo de Classificação de Risco de crianças atendidas por um serviço de urgência e emergência. Os dados foram coletados por meio de um instrumento estruturado, digitados no programa Excel® e analisados por meio de estatística descritiva. Resultados: a maioria das crianças atendidas era do sexo masculino (53,5%) e tinham entre zero e dois anos (39,3%). A Classificação de Risco mais prevalente foi a verde (81,1%), seguida da amarela (15,8%) e vermelha (3,1%). Os motivos de busca por atendimento mais frequentes foram febre (45,1%) e tosse (13,9%). Conclusões: é imprescindível orientar a população e organizar os serviços de atenção básica para que as condições passíveis de tratamento nestes serviços não gerem sobrecarga aos serviços de urgência e emergência.
Objetivo: descrever o padrão de consumo de substâncias psicoativas entre pessoas idosas sob a ótica da complexidade. Método: qualitativo do tipo estudo de caso múltiplo, realizado com onze pessoas idosas no domicílio/serviço de saúde; os dados foram coletados através de documentos, observação assistemática e entrevista semiestruturada; foram analisados de forma geral, analítica e teórica por meio da comparação dos casos; teve como eixo teórico a complexidade, sendo aprovado pelo comitê de ética em pesquisa. Resultados: quanto ao padrão de consumo de substâncias psicoativas foram achados dois temas: encontro com a substância, que identificou pessoas idosas utilizando substâncias lícitas e ilícitas, e formas de consumo; consequências e motivações do consumo e/ou abandono das drogas. São consequências as perdas materiais/econômicas e criminalidade, e, motivações a socialização e fuga do estresse/ansiedade. Os idosos que pararam ou diminuíram o consumo aderiram à estratégia de redução de danos. Conclusão: evidenciou-se o consumo de substâncias psicoativas por pessoas idosas, verificando-se espaço para o sucesso de intervenções de saúde/enfermagem com a criação de ações/programas de abordagem específica para redução de danos.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.