Morphological, particularly textural, discontinuities between horizons increase soil erodibility in Depressão Central, Rio Grande do Sul State (Brazil). Characterization of such discontinuities would help to understand landscape evolution and to model near-surface hydrology. The objective of this research was to explore the relationship between morphological discontinuity and deposition of transported materials during pedogenesis. Transported material was meant to be mineral particles found in the soil profile, transported probably by water or gravity, that were not present neither in the parent material nor derived from it. Five soils of this region (two Alfisols, two Ultisols and one Mollisol) were sampled and morphological, sand grain size statistics, chemical and mineralogical analyses were used to search for evidences of deposition of transported materials. Two soils had abrupt textural change but no evidence of deposition of transported materials, two soils had less contrasting morphology and some characteristics that are possibly related to deposition, and one soil had no morphological discontinuity, but had deposition of material enriched in magnetite-maghemite in the sand fraction of the A horizon. Therefore, there were no relationship between morphological discontinuity and deposition of transported materials for these profiles in the Depressão Central. Key words: soil morphology, subtropical soils, soil discontinuity Causas das descontinuidades morfológicas em solos da Depressão Central, Rio Grande do Sul, Brasil RESUMO: Contrastes morfológicos entre horizontes, e particularmente os contrastes texturais, aumentam a erodibilidade do solo na Depressão Central do Rio Grande do Sul (Brasil). A caracterização destes contrastes contribui para a compreensão da evolução da paisagem e para a modelagem da hidrologia de superfície. Cinco solos desta região foram amostrados e a morfologia, distribuição do tamanho de grãos da fração areia, análises químicas e mineralógicas foram usadas para tentativamente relacionar o contraste textural e morfológico com materiais transportados durante a pedogênese. Por materiais transportados entendem-se as partículas minerais presentes no perfil do solo, transportadas provavelmente por água ou gravidade, e que não estavam presentes nem no material de origem e nem foram derivadas deste. Dois solos apresentaram mudança textural abrupta sem evidências de deposição, dois solos apresentaram menor contraste morfológico e evidências que sustentam a possibilidade de deposição e um solo não apresentou contraste morfológico, porém as características indicam deposição de material rico em magnetita-maghemita na fração areia do horizonte A. Portanto, não foi encontrada relação entre descontinuidades morfológicas e deposição de materiais transportados, na Depressão Central. Palavras-chave: morfologia do solo, solos subtropicais, descontinuidades pedogenéticas
Resumo:A borda do Planalto Ocidental no Estado de São Paulo constitui um dos exemplos mais didáticos da Superfície das Cristas Médias e nela são encontrados depósitos recentes cuja idade e gênese são desconhecidas. Tendo como exemplo os depósitos do topo da Serra de São Pedro-SP, o objetivo deste trabalho foi buscar indicativos sobre a origem dos materiais, identifi cando a relação deles com a evolução geomorfológica da área. Foram analisadas as características macromorfológicas dos depósitos e os parâmetros granulométricos, morfoscópicos e mineralógicos das areias, além de ter sido determinada a idade absoluta (LOE) do material. Os resultados mostraram que os depósitos são constituídos principalmente por grãos inteiros subarredondados a arredondados foscos com marcas de choque, enquanto que os grãos polidos são em geral quebrados e mais frequentes nas frações arenosas mais fi nas e nas camadas mais superfi ciais ou alteradas. Considerando que as linhas de pedra apresentaram idades que coincidem com fases mais secas do Pleistoceno Superior, que os grãos apresentam elevado grau de arredondamento e são geralmente foscos com marcas de choque, e que a mineralogia dos sedimentos é compatível com a da Formação subjacente (Itaqueri), infere-se que os depósitos corresponderiam ao provável desmantelamento dessa unidade geológica. Os sedimentos teriam sido transportados e retrabalhados a curta distância em clima
A distribuição dos elementos maiores e traços permitem inúmeras interpretações sobre o sobre o solo, desde a natureza dos seus materiais (aloctonia, autoctonia) e principalmente, sobre os processos maiores atuantes, através da concentração ou exportação dos elementos ao longo do perfil. O Ti, Th e Zr são elementos que ocorrem em minerais muito resistentes ao intemperismo no ambiente pedológico. Nos perfis lateríticos formados in situ, é normal encontrar teores mais elevados destes elementos no solo do que rocha matriz. Com o objetivo de verificar o comportamento e a distribuição dos elementos num sistema de solo lateritico- podzolizado, fez-se o cálculo do balanço de massa para os elementos maiores Al e Fe e para os elementos traços Th e Ti. A área de estudo compreende a Alta Bacia do Rio Preto. Localiza-se no município de São Gonçalo do Rio Preto, dentro do Parque Estadual do Rio Preto, cerca de 30 Km de Diamantina, região centro-norte do Estado de Minas Gerais. Os resultados demonstraram aumento da depleção da maioria dos elementos em direção à jusante da topossequencia, deTR2 a TR9. Essa tendência é reflexo da dinâmica imposta pela podzolização. Em contrapartida, os ganhos de Ti observados em TR2 estao associados ao processo de lateritização, que sob esse processo tem tendência a acumular-se, embora uma perda progressiva já é percebida em direção ao topo do perfil. Isso confirma que a podzolização já está em processo em direção a montante da topossequência.
Nos sopés das escarpas de cuesta, os modelados de relevo têm sua gênese atribuída a depósitos correlativos e alterações in situ, cujas interpretações baseiam-se na aloctonia ou autoctonia dos materiais. Propõe-se para este trabalho o estudo das formas e dos materiais à frente da escarpa da Serra de São Pedro-SP, permitindo entender a evolução geomorfológico-pedológica da área e uma melhor compreensão da relação entre modelado de relevo, processos e materiais na transição Planalto Ocidental - Depressão Periférica Paulista. Nesse contexto, optou-se pela investigação detalhada de uma vertente em um interflúvio localizado no sopé da escarpa, por meio análise em topossequência seguindo os princípios da Análise Estrutural da Cobertura Pedológica, desenvolvendo-se estudos macro e micromorfológicos, granulométricos, morfoscópicos, densimétricos, químicos, mineralógicos e geocronológicos dos materiais, além de considerarem-se aspectos estruturais e neotectônicos da região.
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