O crescimento populacional humano vem, cada vez mais, demandando a adoção de sistemas de produção intensivos, que associados às demais atividades (de desenvolvimento) socioeconômico vêm determinando a eliminação ou modificação dos ecossistemas naturais e a subsequente perda da riqueza biológica. As tentativas formais de superar tais problemas tiveram início nos meados do século 19, quando iniciou-se a implantação de parques nacionais, reservas e áreas protegidas na Europa, na América do Norte e, subsequentemente, em todo o mundo. Paralelamente, nos níveis nacional e internacional, foram desenvolvidas leis de proteção e sistemas de fiscalização e controle do meio ambiente, visando a conservação dos recursos. Contudo, a tendência não foi revertida; a população humana continua crescendo, os habitats naturais continuam desaparecendo e as populações naturais de vida silvestre continuam diminuindo. Houve, então, a necessidade de desenvolver novas estratégias de conservação da vida silvestre.

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