Diagnósticos das dificuldades encontradas para a criação de Unidades de Conservação (UC) nos estados e municípios ou até mesmo em regiões são extremamente importantes. Assim, neste trabalho fez-se um levantamento do panorama das UC’s do Brasil e no Estado do Maranhão com destaque para a Região dos Cocais. Os procedimentos metodológicos, na primeira fase consistiram no estudo da legislação e nos processos relativos à criação de UC’s e a segunda realizou-se um levantamento no Cadastro Nacional de Unidades Conservação (CNUC). Verificou-se que o Brasil, até o ano de 2019, possui 2.376 UC’s em diferentes categorias distribuídas em todo território nacional, com 1004 criadas pela esfera Federal, 1004 pelos Estados e apenas 368 pelos Municípios. Das 2.376 UC’s apenas 430 (18,1%) apresentam plano de manejo e 1.946 (81,9%) não apresentaram. O Maranhão possui 40 unidades de conservação das quais somente cinco apresentam plano de manejo e destas nenhuma se encontra na Região dos Cocais. Cabe destacar que na Região dos Cocais encontram-se quatro Unidades de Conservação: uma no âmbito Federal (Reserva Particular de Patrimônio Natural: Fazenda Pantanal), uma no âmbito Estadual (Área de Proteção Ambiental: Morro Garapenses) e duas na esfera municipal: Área de Proteção Ambiental Trizidela e Área de Proteção Ambiental Sucupira. Ressalta-se que os planos de manejo são de fundamental importância para a proteção das UC’s, seja na esfera nacional, estadual e municipal. No que tange a Região dos Cocais o Plano de Manejo se torna urgente, principalmente, tendo em vista que a mancha fitogeográfica apresenta valor cultural, social e econômica para a comunidade local.
Este trabalho teve como objetivo quantificar e analisar a sustentabilidade hídrica da porção hidrográfica da bacia do rio Parnaíba, localizada no município de Timon, Maranhão, Região Nordeste do Brasil, através da determinação dos indicadores de potencialidade, disponibilidade e demanda hídrica, bem como utilizando os seguintes índices de sustentabilidade hídrica: Índice de Ativação da Potencialidade, Índice de Utilização da Disponibilidade e Índice de Utilização da Potencialidade. Na determinação das variáveis hidrológicas foi utilizada uma metodologia para estudos básicos em hidrologia aplicados a pequenas bacias hidrográficos sendo os dados pluviométricos para a quantificação hidrológica obtidos a partir do Banco de Dados Meteorológicos para Ensino e Pesquisa do Instituto Nacional de Meteorologia. Os resultados apresentaram um desequilíbrio entre a disponibilidade (0,019 Km3/ano) e demanda (0,150 Km3/ano) na porção hidrográfica da bacia analisada. Por outro lado, notou-se, que a área apresentou um potencial hídrico (1,253 Km3/ano), com possibilidades de suprir a demanda hídrica reprimida. Essas informações possibilitaram o diagnóstico da sustentabilidade hídrica da porção da bacia hidrográfica do rio Parnaíba e, desse modo, com a aplicação dos indicadores e índices de sustentabilidade foi permitido caracterizar o cenário hídrico em termos quantitativos, evidenciando um sub aproveitamento dos recursos hídricos disponíveis, atualmente, na área. Diante disso, é sugerido ações de gestão de recursos hídricos, de maneira a apoiar a tomada de decisão pelas autoridades municipais.
O artigo teve como objetivo analisar a dinâmica hidrológica a partir da determinação da interceptação, evapotranspiração, infiltração e escoamento superficial nas sub-bacias hidrográficas do Parnaíba e Itapecuru situadas no município de Timon, Maranhão. O uso e ocupação do solo e suas relações com a cobertura vegetal foram os principais parâmetros utilizados para a interpretação dos dados. Para tanto, foram utilizada metodologias para estudos básicos em hidrologia aplicados a pequenas bacias hidrográficas. Os resultados mostram que os volumes dos aspectos hidrológicos obtidos são diretamente influenciados pelo grau de cobertura vegetal. Os comportamentos hidrológicos em ambas as sub-bacias ocorrem de maneira similar nas unidades de paisagem de vegetação densa, rasteira e solo exposto. No entanto há a distinção do uso e ocupação em uma área urbanizada, presente somente na sub-bacia do Parnaíba, exercendo alterações nos processos do ciclo hidrológico.
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