Resumo:Nos últimos anos, muitos estudos em neurociências têm buscado compreender como o sistema nervoso está estruturado, como funciona em pessoas com desenvolvimento global típico e atípico, e como este sistema nervoso processa a música enquanto estímulo percebido e ação no mundo. A integração destes conhecimentos na prática clínica musicoterapêutica pode fornecer novas explicações sobre o modo pelo qual o uso terapêutico da música promove melhoras da saúde, bem como subsidiar o desenvolvimento de novas abordagens clínicas de tratamento, avaliação diagnóstica e avaliação do processo terapêutico. Este artigo apresenta uma fundamentação nas neurociências para uma prática clínica musicoterapêutica com foco na melhora da comunicação não-verbal e da interação social de crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro do Autismo.
Item, Semantic and Operational Equivalence of the Brazilian Translation of the NordoffRobbins Music Communicativeness ScaleAbstract: In 1964, the American researchers Nordoff, Robbins and Marcus (2007) designed the Musical Communicativeness Scale. Their approach uses musical instruments, voice and body movements to evaluate various aspects of the capacity of children to communicate through music. Our objective is to evaluate the Brazilian Portuguese translation of the Musical Communicativeness Scale and its explanatory manual. As a methodology, we performed 3 steps of the Universal Validation Model developed by Herdman, Fox-Hushby and Badia (1998), namely item, semantic and operational equivalence. Study participants included four translators during the initial stage and ten evaluators during the translation evaluation process. The Nordoff-Robins Musical Communicativeness Scale was used as an instrument along with its respective explanatory manual. Also, we specially elaborated for this study a form to analyze the translation and a questionnaire for the item, semantic and operational equivalence analysis. According to the analysis of the responses collected from the evaluators, the translation of the scale utilizes understandable language and items pertinent to the Brazilian context, and therefore, may contribute to future research in music and music therapy.
Na década de 1960, os pesquisadores Nordoff e Robbins começaram a desenvolver escalas para avaliação em atendimentos musicoterapêuticos. Dentre elas, a “Escala de Musicabilidade: Formas de Atividade, Estágios e Qualidades de Engajamento”. Esta escala foi desenvolvida para avaliar as “sutilezas” presentes na produção musical de um paciente em um atendimento musicoterapêutico. No Brasil, é grande a necessidade de instrumentos de medida validados para nosso idioma. A fim de contribuir com a validação no contexto musicoterapêutico brasileiro, objetivamos avaliar a tradução desta escala e seu respectivo manual explicativo. Como metodologia, realizamos 3 etapas do Modelo Universalista de Validação desenvolvido por Herdman, Fox-Hushby e Badia (1998) denominadas equivalência de itens, equivalência semântica e equivalência operacional. Participaram desse estudo 6 tradutores na etapa inicial e 9 avaliadores no processo de avaliação da tradução. Foram utilizados como instrumentos, a “Escala de Musicabilidade: Formas de Atividade, Estágios e Qualidades de Engajamento” e seu respectivo manual explicativo. Foi elaborada para este estudo uma Ficha para análise das traduções e um Questionário de Análise da Equivalência de Itens, Semântica e Operacional. De acordo com a análise das respostas coletadas dos avaliadores, a tradução dessa escala apresenta linguagem compreensível, seus itens são pertinentes para o contexto brasileiro e podem contribuir para futuras pesquisas em musicoterapia e em música.
As Escalas Nordoff Robbins de “Relação Criança-Terapeuta na Experiência Musical Coativa” e de “Musicabilidade: Formas de Atividade, Estágios e Qualidades de Engajamento” são utilizadas como avaliação musicoterapêutica desde a década de 1960 nos EUA. No Brasil, pesquisas estão sendo realizadas para tradução, verificação da validade e utilização destas escalas. Neste estudo de revisão integrativa, verificou-se a utilização das mesmas através de revisão em bases de dados do Portal Periódicos da Capes, Google Acadêmico, Lilacs, Nordoff Robbins, ProQuest, Medline e Cochrane. Encontramos 22 estudos relacionados com a “Escala de Relação Criança-Terapeuta na Experiência Musical Coativa” e 10 estudos relacionados com a “Escala de Musicabilidade: Formas de Atividade, Estágios e Qualidades de Engajamento”. Observou-se que o número de publicação com as mesmas aumentou no decorrer dos anos, inclusive no contexto brasileiro e a utilização mais frequente compreendeu a avaliação de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Transtornos do Neurodesenvolvimento.
Test use is extremely important, not only for clinical practice, but also for scientific research. Nonetheless, some populations have been considered "untestable". Among the different cognitive abilities assessed using tests, attention is a fundamental one. The present study presents a systematic review of the literature on attention testing in people with Intellectual Disability or Autism Spectrum Disorder, in order to identify: (1) if there are any tests that are fit to assess these populations; (2) which adaptations would be necessary for such tests to become fit; and (3) what limits and needs are involved. Our literature review identified 39 studies (review papers and empirical studies), all of which concern the administration of attention tests for people with Intellectual Disability or Autism Spectrum Disorder. The selected papers are presented and discussed from two analysis categories: (a) tests, attention abilities, and populations under study; (b) procedures and adaptations made to the testing settings. We identified 72 attention tests, where the majority of the groups of participants in the studies that were analyzed presented mild symptoms. The main adaptations done to the tests refer to strategies used to assist the comprehension of tasks, to communicate instructions, to assure engagement during the procedure, and ways to emit answers. The implications of our results are discussed.
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