Reading and writing-related objects, whether in the form of books, letters,or typewriters, are central elements in the films The English Patient,by Anthony Minghella (1996), and Atonement, by Joe Wright (2007),both adapted from novels. By drawing similarities between these twoadaptations (Hutcheon 2013; Elleström 2017), the present text illustrateshow written words and writing-related objects can be cinematicallyfetishized (Apter 1991; Mulvey 1996). It also suggests why, despite beingcapable of existing as autonomous creations, both films proudly maintaina tight connection with their source novels, thus standing as purposefuldoubles.
The quality of state-of-the-art machine translation systems have prompted a number of scholars to tap into the readiness of such systems for “literary” translation. However, studies on literary machine translation have not overtly stated what they consider as literature and mistakenly assume that literary translation is a matter of transferring meaning and/or form from one language into another. By approaching literature as art and literary translation as an artistic work of re-creation, we counterpoint, in this article, the notion that literary machine translation can be seen as an indisputable evolution within translation technology. Ethical concerns may well be utilitarian in studies to date, but by advocating for a deontological approach, we consider that aesthetical value, cultural mediation (which includes the use of paratexts), and authorship of literary translation (should) rank higher in our ethical assessments of the feasibility and actual contributions of literary machine translation.
O presente artigo trata de como a leitura de literatura de ficção pode constituir uma experiência de aprendizado para o leitor – um aprendizado que nem é instrucional, nem deve ser confundido com autoajuda. Parte-se da hipótese de que, no contato com a “arte verbal” (LOPES, 2012, p. 1), o leitor pode expandir a mente (SPOLSKY, 2015a), adquirir novos conhecimentos (GREEN, 2010) e aprender sobre emoções (KÜMMERLING-MEIBAUER, 2012; NIKOLAJEVA, 2014; SUIHKONEN, 2016). Baseia-se, principalmente, nos recentes estudos cognitivos da literatura, que abordam o texto literário de ficção do ponto de vista dos processos mentais que podem se desdobrar a partir de sua leitura. Para ilustrar esses possíveis processos de aprendizado, são examinados teoricamente trechos dos contos Aventuras de Alice no país das maravilhas e Através do espelho e o que Alice encontrou lá, de Lewis Carroll, em tradução de Sebastião Uchoa Leite (1980).
http://dx.doi.org/10.5007/2175-7968.2017v37n2p40O texto ficcional clariceano vem recebendo a atenção de leitores, estudiosos e editores estrangeiros há cerca de 60 anos, desde a sua chegada à língua francesa, no início dos anos 1950. No presente artigo, pretende-se cobrir, especificamente, a trajetória das traduções de obras de Clarice Lispector para o inglês, idioma para o qual a autora brasileira tem sido com frequência traduzida e na qual experimenta, no momento, o prestígio desencadeado pelo lançamento da antologia The Complete Stories (2015), editada por seu biógrafo Benjamin Moser.
O presente artigo tem por objetivo examinar o trabalho dos autores Lúcia Machado de Almeida e Marcos Rey, sobretudo no que diz respeito ao uso de língua estrangeira e a menções a outros países e culturas, em suas narrativas policiais O escaravelho do diabo (1973) e O mistério do cinco estrelas (1981), respectivamente. Ambas são voltadas ao público juvenil e publicadas com notório sucesso comercial na célebre Série Vaga-Lume, da Editora Ática, tradicionalmente adotada nas aulas de literatura nas escolas brasileiras. Além de escritores, Almeida e Rey atuavam também como tradutores de literatura infantojuvenil, tendo publicado traduções de livros e até mesmo de histórias em quadrinhos – no caso de Rey – para jovens leitores nas décadas de 1960 e 1970. Parte-se da hipótese, aqui, de que eles agem como “autotradutores” nessas suas obras da Série Vaga-Lume, ao propor soluções em português brasileiro para termos estrangeiros que eles mesmos utilizam. Trata-se de uma noção de “autotradução” diferente da usual, pois se refere à preocupação de esclarecer no texto termos utilizados pelo próprio autor. Outra hipótese aventada é a de que, ao retratarem uma miríade de personagens estrangeiras e, com elas, seus sotaques e idiomas, os autores operaram uma mediação cultural entre o que vem de fora e o público juvenil brasileiro. Suas narrativas são pontuadas por frequentes referências enaltecedoras a países ditos desenvolvidos, o que pode torná-las reforçadoras, para o jovem leitor, de assimetrias na percepção da ordem internacional (COHEN, 1976), localizando o Brasil e a América Latina como coadjuvantes em um mundo protagonizado pelos Estados Unidos e pela Europa Ocidental. Fontes que abordam o ensino de língua estrangeira no Brasil dos anos 1970 e 1980 (LEFFA, 1999; NICHOLLS, 2001), de modo a avaliar em que contexto escolar esses livros surgiram, e a tese do imperialismo cultural (TOTA, 2000; HARVEY, 2005; SAID, 2011) serviram de apoio para a verificação dessas hipóteses.
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