OBJETIVO: analisar as habilidades comunicativas verbais e não-verbais de crianças autistas. MÉTODOS: foram selecionadas seis crianças com o diagnóstico de atraso de linguagem secundário a autismo, submetidas à terapia fonoaudiológica em uma clínica escola de uma universidade privada da cidade do Recife. As crianças foram observadas em duas sessões de terapia, que foram gravadas em fita VHS para posterior análise e discussão. A análise foi baseada no uso do protocolo de observação pertencente ao ABFW, que contempla os meios e funções comunicativas. RESULTADOS: em detrimento dos meios vocais e verbais, o meio gestual apareceu com maior frequência nos atos comunicativos. Os gestos, mesmo constituindo uma forma de comunicação não verbal, demonstraram, muitas vezes, expressar intenções dos sujeitos. Com relação às funções comunicativas, pôde-se concluir que houve uma grande variedade das mesmas, porém, entre as vinte funções investigadas, apenas poucas se destacaram. Entre elas, apareceram, predominantemente, as funções não-focalizadas, protesto, exploratória e reativa. CONCLUSÃO: foi possível verificar que as crianças investigadas utilizam formas funcionais de comunicação nos diferentes contextos situacionais, entre as habilidades verbais e não-verbais, aspectos considerados essenciais para a proposição de recursos na intervenção fonoaudiológica.
Objetivo: analisar as habilidades comunicativas verbais e não-verbais de crianças autistas. Métodos: foram selecionadas seis crianças com o diagnóstico de atraso de linguagem secundário a autismo, submetidas à terapia fonoaudiológica em uma clínica escola de uma universidade privada da cidade do Recife. As crianças foram observadas em duas sessões de terapia, que foram gravadas em fita VHS para posterior análise e discussão. A análise foi baseada no uso do protocolo de observação pertencente ao ABFW, que contempla os meios e funções comunicativas. Resultados: em detrimento dos meios vocais e verbais, o meio gestual apareceu com maior frequência nos atos comunicativos. Os gestos, mesmo constituindo uma forma de comunicação não verbal, demonstraram, muitas vezes, expressar intenções dos sujeitos. Com relação às funções comunicativas, pôde-se concluir que houve uma grande variedade das mesmas, porém, entre as vinte funções investigadas, apenas poucas se destacaram. Entre elas, apareceram, predominantemente, as funções não-focalizadas, protesto, exploratória e reativa. Conclusão: foi possível verificar que as crianças investigadas utilizam formas funcionais de comunicação nos diferentes contextos situacionais, entre as habilidades verbais e não-verbais, aspectos considerados essenciais para a proposição de recursos na intervenção fonoaudiológica.
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um transtorno do desenvolvimento neurológico, de maior prevalência no sexo masculino, caracterizado por dificuldades de comunicação e interação social e pela presença de comportamentos e/ou interesses repetitivos e restritos. As principais manifestações clínicas são: déficits persistentes na comunicação social e na interação social em múltiplos contextos e na presença de padrões restritivos e repetitivos de comportamento que causam prejuízos significativos no âmbito social e profissional. As evidências científicas comprovam que o diagnóstico precoce do TEA promove melhores prognósticos clínicos relacionados a intervenções clínicas e sociais de estimulação da neuroplasticidade neuronal das crianças diagnosticadas com TEA. Para isso, é essencial que o rastreamento pela Lista Modificada de Verificação do Autismo em Crianças (M-CHAT-R) seja um instrumento de rastreio amplamente utilizado no Sistema Público e Privado de Saúde em todo o território brasileiro. Muito além da sua aplicação, os profissionais de saúde necessitam de educação e instrução adequada para perceber os sinais de anormalidade das crianças sugestivos ao TEA, principalmente, os atrasos do desenvolvimento neuropsicomotor na faixa etária de 18 a 30 meses. O atendimento em saúde na Atenção Primária é essencial tanto no rastreamento, quanto no seguimento do tratamento após diagnóstico. Isso porque o vínculo terapêutico estabelecido entre equipe multiprofissional, família e paciente auxilia na melhora no quadro clínico, mas também dá suporte à família e à comunidade, na qual o indivíduo com TEA está inserido, de forma a garantir a sua emancipação social e econômica.
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