O presente texto apresenta o desenvolvimento do conceito de gênero como uma mobilização a partir de uma necessidade das feministas. Por meio do avanço das discussões, a categoria “mulher” toma espaço e abarca um caráter político, visando que assuntos relativos às mulheres passem a ser introduzidos no debate e que seus nomes sejam visíveis em meio a essas discussões. O feminismo negro é um entre diversos feminismos e estabelece discussões e demandas mobilizando gênero e raça, sinalizando-os como marcadores necessários para pensar a subjetivação de corpos e disputas políticas/de poder. O Estado age sobre os corpos, através de mecanismos de controle. Estabelecer, assim, uma relação entre uma sociedade racista, mecanismos de biopoder do Estado, a construção de mulheres negras e o lugar ocupado por elas surgem como pontos centrais neste estudo.
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