RESUMO -Com os objetivos de avaliar a eficácia do herbicida fomesafen no controle de plantas de Amaranthus hybridus se desenvolvendo em solo com diferentes teores de água e determinar qual o menor teor de água do solo que não prejudica a ação desse herbicida no controle dessa espécie, foi realizado um experimento em casa de vegetação. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso em esquema fatorial 5 x 5, envolvendo cinco intervalos entre a última irrigação e a aplicação do herbicida (0, 6, 12, 24 e 48 horas) e cinco doses de fomesafen (0,0, 62,5, 125,0, 250,0 e 375,0 g ha -1 ). Quando as plantas atingiram estádio de quatro pares de folhas, foram aplicados 10 mm de chuva simulada, conforme tratamento previsto. Ao término do período de simulação de chuva, aplicou-se o herbicida utilizando pulverizador costal pressurizado com CO 2 , com volume de calda de 120 L ha -1 . Aos 5, 22, 29 e 43 dias após a aplicação (DAA) do herbicida, foi avaliado o controle (por escala visual) de A. hybridus e, aos 43 DAA, foram avaliadas também a massa seca das raízes e a da parte aérea. A aplicação de 375,0 g ha -1 de fomesafen proporcionou controle satisfatório de A. hybridus, independentemente do intervalo entre a última irrigação e a aplicação do herbicida ou do teor de umidade do solo, dentro da faixa avaliada. Pulverizações de 250,0 g ha -1 de fomesafen a intervalos menores que 24 horas entre a última irrigação e sua aplicação e/ou em solo com teor de água maior que 0,12 cm 3 cm -3 não afetaram a eficácia do herbicida sobre A. hybridus. Aplicações de 125,0 g ha -1 de fomesafen a intervalos menores que 12 horas entre a última irrigação e sua aplicação e/ou em solo com teor de água maior que 0,15 cm 3 cm -3 não afetaram a eficácia do herbicida sobre A. hybridus.Palavras-chave: inibidores de Protox, déficit hídrico, planta daninha.ABSTRACT -A greenhouse experiment was carried out to evaluate the efficacy of fomesafen in controlling Amaranthus hybridus grown under different soil humidity levels and to determine the lowest level of soil humidity failing to prevent this herbicide's effectiveness in controlling this species. The experimental design was arranged in randomized blocks with a 5 x 5 factorial scheme. The treatments consisted of five intervals between the last irrigation and herbicide application (0, 6, 12, 24 and 48 hrs) and five fomesafen doses (0.0, 62.5, 125.0, 250.0 and 375.0 g ha -1 ). When the plants reached the four-leaf pair stage, 10 mm of simulated rain were applied. At the end of the rain simulation period, the herbicide was applied using a pressurized backpack sprayer with CO 2 , with 120 Lha -1 of spray volume. On days 5, 22, 29 and 43 after application, the control was evaluated using a visual scale as well as plant height (cm) and on day 43, dry weight of the root and aerial part was assessed. Satisfactory control levels were obtained for a 375.0 g ha -1 fomesafen dose, regardless of the time interval between the last irrigation and herbicide application or soil moisture content; Fomesafen s...
RESUMO -Um experimento em casa de vegetação foi realizado com os objetivos de avaliar a eficácia do herbicida glyphosate no controle de Euphorbia heterophylla se desenvolvendo em solo com diferentes teores de água e determinar qual o menor teor de água do solo que não prejudica a ação desse herbicida no controle dessa planta daninha. O delineamento utilizado foi o de blocos casua lizados em esquema fatorial 6 x 5, sendo seis intervalos entre a última irrigação e a aplicação do herbicida (0, 6, 12, 24, 48 e 72 horas) e cinco doses de glyphosate (0, 180, 360, 720 e 1.080 g ha -1 ). Quando as plantas atingiram estádio de três pares de folhas, foram aplicados 10 mm de chuva simulada, conforme tratamento previsto. Ao término do período de simulação de chuva, aplicou-se o herbicida com pulverizador costal pressurizado com CO 2 , utilizando-se volume de calda de 120 L ha -1 . Aos 7, 20, 34 e 41 dias após aplicação (DAA), foram avaliados o controle (por escala visual) e, aos 41 DAA, a massa seca de raízes e da parte aérea. Após análise dos dados, verificou-se que a partir da dose de 720 g ha -1 de glyphosate obteve-se controle satisfatório de E. heterophylla, independ entemente do intervalo entre a última irrigação e a aplicaçã o do herbicida. Pulverizações de 360 g ha -1 de glyphosate a intervalos menores que 48 horas entre a última irr iga ção e sua aplicação e em sol o com teor de água maior que 0,09 cm 3 cm -3 nã o prejudicaram a eficácia do herbicida. A aplicação de 180 g ha -1 de glyphosate a intervalos menores que 12 horas entre a última irrigação e sua aplicação e em solo com teor de água superior a 0,14 cm 3 cm -3 não afetou a eficácia do herbicida. Palavras-chave: inibidores de EPSPs, déficit hídrico, planta daninha. ABSTRACT -A greenhouse experiment was carried out to evaluate the efficacy of glyphosate in controlling Euphorbia heterophylla growing under different soil moisture levels and to determine the lowest soil moisture level failing to prevent herbicide effectiveness in controlling this weed.The experiments were arranged in a randomized block design in a 6 x 5 factorial scheme, corresponding to six intervals between the last irrigation and herbicide application (0, 6, 12, 24, 48 and 72 hrs) and five glyphosate doses (0, 180, 360, 720, and 1.080 g ha -1
Foram estudados os efeitos de três frequências e duas intensidades de desfolhação nas características morfogênicas e estruturais, na produção de forragem e na relação folha/caule de duas variedades de trevo-persa (Trifolium resupinatum L. var. resupinatum Gib & Belli. cv. Kyambro e var. majus Boiss cv. BRS Resteveiro). O delineamento utilizado foi de blocos completos ao acaso, em esquema fatorial 3 × 2 × 2, com cinco repetições. Foram avaliadas as seguintes variáveis: taxa de aparecimento de folhas, filocrono, taxa de alongamento e alargamento de folíolos, largura e comprimento de folíolos, número de ramificações, altura de planta, número de folhas vivas abertas, produção de matéria seca total e relação folha/caule. Apesar de a pastagem apresentar maior número de folhas vivas em intervalos de desfolhação maiores e a maior produção de forragem ter sido obtida na altura residual de 5 cm e no intervalo de 6 folhas surgidas, cortes mais frequentes proporcionam melhora da relação folha/caule, maior número de ramificações, maior taxa de surgimento de folhas e maior tamanho de folíolos.
Este estudo teve como objetivo avaliar o efeito de diferentes intervalos entre pastejos sobre as características produtivas de trevo-persa e azevém, consorciados e manejados sob lotação rotacionada, nos anos de 2009 e 2010. Os tratamentos consistiram em quatro intervalos entre pastejos (tempo para o surgimento de 2,5; 3,5; 4,5 e 5,5 folhas em plantas de trevo-persa), em delineamento de blocos completos ao acaso, com seis repetições. As variáveis analisadas foram: índice de área foliar, área foliar, altura do pasto e de plantas, comprimento de perfilhos/ramificações, taxa de acúmulo de matéria seca e produção de matéria seca. O índice de área foliar do dossel e do trevo-persa foi maior no intervalo de 5,5 folhas nos anos de 2009 e 2010. No ano de 2009, maiores valores de área foliar foram obtidos nos intervalos de 3,5 e 4,5 folhas e não se observou efeito dos intervalos entre pastejos sobre essa variável em 2010. Maiores intervalos entre pastejos proporcionaram maior altura do pasto e de plantas e também maior comprimento de perfilhos e ramificações. A produção de matéria seca do trevo-persa foi maior em 2010, ao passo que, para azevém, maior produção foi encontrada em 2009. A produção de matéria seca total foi maior no intervalo de 5,5 folhas. A taxa de acúmulo de matéria seca foi maior no intervalo de 5,5 folhas em 2009 e no intervalo de 2,5 folhas em 2010. As características produtivas da consorciação trevo-persa e azevém anual são modificadas pelos intervalos entre pastejos. Recomendam-se intervalos de até 3,5 folhas surgidas, em consorciação de trevo-persa e azevém anual, os quais proporcionam menor alongamento de caules associado à menor presença de material morto, o que, provavelmente, melhora a qualidade da forragem colhida.
O azevém anual é a espécie forrageira de estação fria mais cultivada para pastejo no Sul do Brasil. Suas interessantes características forrageiras aliadas à reduzida produção da maior parte das espécies nativas durante o período de baixas temperaturas justificam a utilização em larga escala. Entretanto, o desconhecimento de suas características morfofisiológicas, bem como do hábito de pastejo dos animais, podem resultar em ganhos de produto animal e vegetal muito inferior ao potencial produtivo. Conforme a produção literária até o presente momento, o adequado manejo desta gramínea deve ter períodos entre desfolhas de 300 a 500 GD e ofertas de matéria seca entre 8 e 18% do peso corporal dos animais, as quais possibilitam maiores produções, tanto vegetal como animal. As ofertas próximas a 8% PV favorecem o desempenho animal por área; enquanto que, as ofertas próximas a 18% PV, o desempenho individual, independe do sistema de pastoreio adotado. Outros fatores de importante impacto nas características morfofisiológicas da pastagem e no comportamento dos animais em pastejo são abordados no presente artigo para de orientar o manejo dos animais em azevém anual e fornecer subsídios para futuras pesquisas.
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