Os anticoagulantes são substâncias que impedem a formação de coágulos no sangue, sendo muito utilizados em problemas cardiovasculares. Um dos anticoagulantes orais mais utilizados nos últimos 50 anos é a Varfarina, que tem sua eficácia comprovada na prevenção de algumas doenças, como infarto agudo do miocárdio, tromboembolismo venoso, embolia sistêmica, fibrilação auricular, dentre outras. Apesar de sua eficácia, este medicamento apresenta uma margem terapêutica estreita, onde sua dose terapêutica é muito próxima da letal, podendo assim, ocasionar efeitos tóxicos aos usuários. Deste modo, este estudo tem como objetivo descrever o perfil dos usuários da varfarina atendidos na farmácia pública de uma Unidade Básica de Saúde, em Vitória da Conquista (município do interior da Bahia). Trata- se de um estudo quantitativo e de caráter transversal com delineamento descritivo, realizado em 10 participantes. Foram aplicados questionários para os usuários da varfarina será feita a análise desses dados coletados, seguindo todas as questões éticas do estudo. Os resultados desta pesquisa desvelam um perfil de mais homens que mulheres, onde os motivos do uso da varfarina entre eles são bem comuns, endo 60% por AVC, 20% dos participantes entrevistados usam o medicamento há mais de 12 meses, e também faz uso de outros medicamentos simultaneamente, que é um fator importantíssimo a ser acompanhado para que não ocorra nenhuma interação medicamentosa e diminua também os risco das reações adversas. Conclui-se que o medicamento em questão é de suma importância para todos que utilizam, e sendo assim, este estudo vem nos acrescentar a importância do acompanhamento na terapia anticoagulante, devido os riscos que a mesma pode gerar ao paciente, nenhum resultado obtido foi absoluto ou pode ser considerado 100% assertivo, por isso se faz necessária mais pesquisas relacionadas ao tema em maiores populações e amostras, através de coletas de dados mais abrangentes nas unidades básicas de sáude em geral, para a realização de artigos ou trabalhos futuros.

A pandemia da COVID-19, ocasionada por uma nova cepa de coronavírus, gerou grandes desafios por todo o mundo. Essa doença tem o poder de desenvolver maiores complicações, em relação a outras doenças, e uma maior ocorrência de internações em pacientes com hipertensão arterial sistêmica e diabetes mellitus. Este estudo teve como objetivo avaliar os reflexos da COVID-19 na farmacoterapia em pacientes portadores de doenças crônicas. Tratou-se de uma pesquisa de campo, descritiva, exploratória e de abordagem qualitativa e quantitativa, realizada no Ambulatório de Saúde da FAINOR, em setembro de 2021. Compuseram a amostra deste estudo 20 pacientes, tendo como critério de inclusão portadores de doenças crônicas, exclusivamente, hipertensão e diabetes que tiveram a doença COVID-19. E como critério de exclusão pacientes que não tiveram a doença. Os dados foram coletados através de um questionário aplicado em formato eletrônico. Para a avaliação e interpretação dos dados obtidos foi recorrido ao método do discurso do sujeito coletivo. Dos pacientes diagnosticados, cerca de 50% apresentavam diabetes, 20% apresentavam hipertensão, 30% diabetes e hipertensão associadas e 30% apresentavam obesidade/sobrepeso. Cerca de 70% dessas pessoas desenvolveram sequelas pelo coronavírus, como desidratação, dores no corpo, tosse seca, esquecimento e Insuficiência Renal Aguda. Cerca de 40% possuíam interações medicamentosas graves em seus tratamentos crônicos, concomitante com o tratamento do SARS-CoV-2. Concluiu-se que, a pandemia do COVID-19 não gerou mudanças perceptíveis na farmacoterapia dos participantes hipertensos e diabéticos. No entanto, o vírus refletiu negativamente no estado geral de saúde dos pacientes fazendo com que muitos ficassem com sequelas.