Em razão da alta demanda de alimentos e recursos naturais, é necessário o cultivo de espécies com múltiplas utilidades, como o feijão-caupi (Vigna unguiculata (L.). Embora o feijão-caupi tenha alta relevância para a mesa do brasileiro, modelos de regressão para estimativa de área foliar a partir de folíolos, notadamente, para a cultivar BRS Miranda, ainda não foram desenvolvidos. Assim, com o presente trabalho objetivou-se ajustar e validar modelos alométricos de regressão linear para estimativa não-destrutiva de área foliar do feijão-caupi cultivar BRS Miranda a partir de dimensões lineares de folíolos. Foram coletados 270 folíolos de V. unguiculata, nos quais foram realizadas medidas para determinação do comprimento (C), da largura (L) e do produto entre essas medidas (CL), posteriormente foi determinada a área real dos folíolos (AF) por processamento de imagens digitais utilizando-se do software ImageJ®. Os dados de C, L, CL e AF foram submetidos às análises estatísticas descritivas, seguindo-se da criação de classes de tamanhos dos folíolos e ajuste dos modelos. Os modelos alométricos podem ser usados com alto desempenho para estimar a área do folíolo do feijão-caupi cv. BRS Miranda como método não destrutivo a partir de medidas lineares do comprimento e largura do folíolo. A área foliar do feijão-caupi cv. BRS Miranda pode ser estimada pelo modelo AFE = - 0,236 + 0,669×CL, onde AFE é a área foliar estimada e CL é o produto entre comprimento e largura do folíolo.

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Introdução: A maternidade para mulheres cegas é um processo de modificação descrito como um evento crítico, marcado por inseguranças e preocupações. Essas mulheres sofrem preconceito e além de lidarem com uma limitação física, também precisam vivenciar limitações impostas pela sociedade. Objetivo: Esse estudo teve como objetivo destacar a prática da amamentação e os desafios para as mulheres cegas. Métodos: Trata-se de uma revisão bibliográfica integrativa, elaborada a partir de trabalhos científicos acerca dos desafios enfrentados na amamentação para a mulher cega. Foram considerados artigos originais e completos publicados em português, espanhol e inglês nos últimos dez anos, de 2013 até 2023, obtidos nas plataformas SCIELO, PUBMED, LILACS e BVS. Resultados:  Os estudos atuais mostram que os desafios enfrentados pelas mulheres cegas durante a amamentação são pouco discutidos e podem levar ao distanciamento das recém-mães dessa prática. Deve-se sempre ser alertado sobre a importância da amamentação, pois está associada não apenas à saúde da criança, mas também à saúde materna e ao maior vínculo entre mãe e filho. Conclusão: Fica nítido a necessidade de desenvolver ações de educação em saúde, orientações, informações no pré-natal sobre as mudanças que ocorrerão no período gestacional, cuidados de enfermagem no parto e pós-parto direcionados às especificidades da mulher cega, além de orientações sobre cuidados iniciais do bebê, como banho, amamentação e prevenção de acidentes.