Objetivo: avaliar a taxa de linfedema em pacientes tratadas cirurgicamente para câncer de mama e sua relação com o tipo de cirurgia, idade e peso das pacientes. Métodos: foram estudadas 109 pacientes portadoras de câncer de mama, submetidas à mastectomia radical modificada com conservação do músculo peitoral maior ou de ambos os peitorais. Considerou-se como linfedema quando houve diferença maior que 2,0 cm entre as circunferências dos membros superiores, mensurados acima e abaixo do olécrano. Resultados: observou-se uma taxa total de 14% de linfedema (15 casos). Entre as pacientes em que foram conservados ambos os músculos peitorais, a taxa foi de (9%), ao passo que quando se empregou a conservação apenas do grande peitoral, a taxa foi de 15% (p<0,4). Notou-se uma relação significativa entre a freqüência de linfedema e o peso e a idade das pacientes. O linfedema foi observado em apenas uma das 34 pacientes com menos de 46 anos e nenhuma das 19 pacientes com até 50 kg de peso apresentou linfedema. Conclusão: Na presente série, o linfedema de membro superior esteve associado a pacientes mais idosas e de maior peso.
Relato de um caso de paciente feminina, com 6 anos de idade, que apresentou uma massa cervical, dolorosa e com características de processo infeccioso, que revelou ser um pseudo-aneurisma de carótida interna. Foi realizado o tratamento endovascular, com o uso de um balão destacável que determinou a oclusão e conseqüente trombose do pseudo-aneurisma, com excelente resultado.
Neste estudo utilizamos 18 (dezoito) cabeças de macacos prego (Cebus apella) cedidos pelo Departamento de Cirurgia da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo, e provenientes do Zoológico da cidade de São Paulo, vindos a óbito naturalmente. O método incluiu técnica de mesoscopia de luz, sendo a rotina técnica: canulação da aorta no sentido cranial; perfusão com água morna (40°C); injeção do sistema arterial com solução de látex (Neoprene 450) corado (sulvinil corante), fixação e conservação em solução aquosa de formol a 10%. Foram dissecados trinta e seis antímeros. O músculo digástrico, composto por dois ventres (rostral e caudal) unidos por um tendão intermediário, inseriu-se na linha paramediana da mandíbula, indo da borda ventral incisiva à borda ventral molar (ventre rostral). O modo de origem, trajeto e a direção das fibras apresentou três arranjos: um com ventres planos e tendão fusiforme (55,5%); um com ventre plano, fibras ancoradas caudolateralmente na borda ventral mandibular e tendão fusiforme (38,9%); e um ventre fusiforme com tendão fusiforme. O ventre caudal relacionou-se com o ventre e o tendão do músculo estilo-hióideo: cruzando-o ventralmente (22,2%) ou dorsalmente (2,7%); cruzando o tendão intermediário: ventralmente (35,9%) ou dorsalmente (33,2%). O músculo digástrico (ventre rostral) é plano no Cebus apella (94,4%) tem ampla inserção óssea na borda ventral mandibular e o tendão intermediário apoia-se na fáscia cervical em expansão lateral até atingir o osso compondo um duplo ponto de apoio (38,9%).
Critically ill and/or anticoagulated patients remain a great challenge for anesthesiologists regarding the anesthetic procedure. Its perioperative management should focus on organ preservation and avoid further damage. In this context, ultrasound-guided regional blocks are essential tools, as they avoid neuraxial invasion and deterioration in borderline hemodynamics, conferred by spinal anesthesia and general anesthesia, respectively. In this report, we present a case of a patient with septic shock, anticoagulated, and in need of an emergency surgical approach in the right lower limb in which ultrasound-guided peripheral nerve block was essential for a favorable outcome for the patient. Case Report: Patient in septic shock in need of amputation of the right lower limb at the level of the thigh, with unstable hemodynamics and severe respiratory conditions, undergoing ultrasound-guided peripheral nerve block, of the right femoral, sciatic and lateral cutaneous nerves of the thigh, as a single anesthetic technique. Conclusion: Regional anesthesia of the peripheral nerve guided by ultrasound as a unique anesthetic technique, performed by experienced professionals or under supervision, is effective and safe for lower limb surgical procedures. We suggest this approach, especially in hemodynamically borderline patients or seriously ill with or without anticoagulation.
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