A etnoparasitologia é uma área de estudo que relaciona-se diretamente com a etnoecologia uma vez que, por definição, o parasitismo é considerado uma das relações simbióticas entre seres vivos. A ictioparasitologia pode ser estudada sob este prisma, avaliando-se o modo como as populações ribeirinhas compreendem as doenças parasitárias dos animais dos quais dependem para sua subsistência. Esta pesquisa objetivou analisar o conhecimento tradicional de pescadores dos municípios de Nazaré e Jaguaripe, Bahia, que realizam pesca no Rio Jaguaripe, sobre as interações peixes-parasitos, visando observar a percepção da<strong> </strong>ocorrência<strong> </strong>de<strong> </strong>parasitos<strong>, </strong>da<strong> </strong>influência desses organismos sobre os peixes, da dinâmica do parasitismo (sazonalidade<strong>, </strong>ciclo<strong> </strong>de<strong> </strong>vida) e da relação dos parasitos de peixes com o ser humano e com possíveis zoonoses. A seleção dos pescadores deu-se por amostragem tipo bola de neve e a coleta de dados por meio de questionário aberto e semiestruturado. Foram entrevistados 27 pescadores sendo os dados analisados qualitativamente e quantitativamente. Os resultados obtidos de ambas as comunidades apontam para um conhecimento de pelo menos dois grupos zoológicos de parasitos: Crustacea e Nematoda. Indicam reconhecimento de aspectos como sazonalidade, patologias e biologia parasitária. Também demonstrou que os pescadores percebem parasitos principalmente daqueles peixes de interesse comercial e<strong> </strong>não consideram a possibilidade de parasitos de peixes causarem doenças em humanos.
A etnoparasitologia é uma área de estudo que relaciona-se diretamente com a etnoecologia uma vez que, por definição, o parasitismo é considerado uma das relações simbióticas entre seres vivos. A ictioparasitologia pode ser estudada sob este prisma, avaliando-se o modo como as populações ribeirinhas compreendem as doenças parasitárias dos animais dos quais dependem para sua subsistência. Esta pesquisa objetivou analisar o conhecimento tradicional de pescadores dos municípios de Nazaré e Jaguaripe, Bahia, que realizam pesca no Rio Jaguaripe, sobre as interações peixes-parasitos, visando observar a percepção da ocorrência de parasitos, da influência desses organismos sobre os peixes, da dinâmica do parasitismo (sazonalidade, ciclo de vida) e da relação dos parasitos de peixes com o ser humano e com possíveis zoonoses. A seleção dos pescadores deu-se por amostragem tipo bola de neve e a coleta de dados por meio de questionário aberto e semiestruturado. Foram entrevistados 27 pescadores sendo os dados analisados qualitativamente e quantitativamente. Os resultados obtidos de ambas as comunidades apontam para um conhecimento de pelo menos dois grupos zoológicos de parasitos: Crustacea e Nematoda. Indicam reconhecimento de aspectos como sazonalidade, patologias e biologia parasitária. Também demonstrou que os pescadores percebem parasitos principalmente daqueles peixes de interesse comercial e não consideram a possibilidade de parasitos de peixes causarem doenças em humanos.
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