O entendimento dos fenômenos de trocas de carbono entre solo, água e atmosfera é fundamental para o manejo e a conservação de ecossistemas naturais e agrários. Os objetivos deste trabalho foram determinar os estoques de carbono orgânico, as suas frações e a fertilidade do solo sob os manejos florestal (mata remanescente), integrando agricultura e florestas (eucalipto e cutieira) e em monoculturas agrícola (sob pivô central) e pastoril (braquiária), na Bacia do Rio Paraopeba, em Florestal-MG, visando a propor indicadores para a avaliação de manejo e conservação do solo. As amostras de solo foram coletadas em remanescente de mata nativa (Mata), em área agrícola cultivada sob irrigação de pivô central (Pivô) e em áreas de cultivo de Corymbia citriodora (Corymbia citriodora (Hook.) K.D. Hill & L.A.S. Johnson) (Eucalipto), Joannesia princeps Vell. (Cutieira) e Brachiaria decumbens Stapf (Pasto), nas profundidades de 0 a 20 e 20 a 40 cm. Os resultados indicaram que as estimativas dos estoques e de estabilidade do carbono orgânico aumentaram com a fertilidade do solo. Os sistemas florestais, principalmente a Mata, acompanhada pelos sistemas de manejo do solo integrando florestas à pastagem, em comparação com o cultivo contínuo ou a monocultura de pastagem, apresentaram estoques de carbono maiores, mais estáveis e menos solúveis, com formas mais aromáticas e hidrofóbicas (maior relação AH/AF), indicando menor potencial de lixiviação de carbono para o sistema aquático adjacente.
Em sua maioria, os projetos de irrigação implantados em regiões que possuem caráter complementar às precipitações pluviométricas têm sido elaborados em termos de irrigação total, esta prática faz com que os sistemas sejam superdimensionados. A literatura recomenda que, nesses casos, seja adotado, por ocasião do dimensionamento, o critério da precipitação provável, ou seja, aquele valor de precipitação que ocorre a determinado nível de probabilidade. O conhecimento da frequência das precipitações é de extremo interesse para o dimensionamento de vertedouros de barragens, de canais, galerias pluviais, bueiros e barragens de abastecimento de água e para o planejamento agrícola e dimensionamento de sistema de irrigação complementar. Este trabalho tem como objetivo apresentar a análise de frequência de ocorrência pluviométrica no município de Montes Claros – MG. Utilizou-se um banco de dados, de 20 anos de precipitação pluviométrica diária, proveniente do INMET, a partir do qual se calculou a frequência de ocorrência da precipitação pluviométrica deste município. Através desta pesquisa pode se observar que a precipitação média anual foi de 1017,11mm, com desvio padrão de 258,32 mm e apresentou um total de 1642 dias chuvosos com média de 82,10 dias de chuva por ano. A maior precipitação ocorrida durante esse período foi de 145 mm, sendo que no intervalo de 140,1-145 mm a sua frequência de ocorrência é de 0,03%, em contra partida os dias que não ocorreram chuva apresentam a maior probabilidade com 77,39 % e o intervalo de 0,1-5,0 mm foi o de maior frequência de ocorrência de precipitação com 22,61%.
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