Na construção das cidades há distinção entre o espaço público e o privado. Os espaços públicos são organizados para receber as pessoas por um determinado tempo, ou seja, são locais de passagem, de lazer, de comércio e serviços. O ambiente privado é construído para guardar a intimidade, seja no âmbito doméstico ou do trabalho.Nesse sentido, o espaço público e o privado não são espaços 'neutros' e dados em termos sociais/culturais. Do mesmo modo que acontece na arte, as formas dadas aos espaços públicos e privados são efeitos das construções sociais e relações de poder de um período
Introduction: The challenges brought by the continuity of the university teaching-learning process in the face of the measures to combat the pandemic of COVID-19 made the debate on the use of information and communication technologies (ICT) in medical education more important. Several strategies were used by teachers worldwide to continue their teaching activities. Objective: to investigate the strategies and uses of ICT in medical education in the face of the COVID-19 pandemic. Method: Five databases were systematically assessed, using the terms “COVID-19”, “medical education”, “higher education” and “students”, in Portuguese, English and Spanish, resulting in 321 initial citations, with 18 final references after applying the inclusion and exclusion criteria. Result: Four key topics were identified in the literature: (1) Challenges for Medical Education prior to COVID-19; (2) Challenges in migrating to remote education; (3) Strategies to overcome challenges related to the learning environment; and (4) Strategies to overcome challenges related to assessments and exams. Conclusion: The use of ICT in medical education in the context of the COVID-19 pandemic showed to be especially important, with considerations regarding the improvement in areas that were already used, the migration of some more articulated areas and experiences in clinical and procedural disciplines. There was also concern about the impacts of using ICT to replace the in-person presence of students in medical learning environments.
RESUMO As disparidades no oferecimento de cuidado em saúde à população de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT) são evidentes e documentadas. O preconceito molda-se na naturalização de padrões instaurados e mantidos por diversas instituições, e a literatura corrobora com a existência de preconceito contra LGBT em escolas de medicina. A educação médica, historicamente consolidada em modelo biomédico-farmacêutico, concreto, positivista, hospitalocêntrico, com enfoque em um processo saúde-doença unicausal, representa um status conservador que se mantem rígido há um século. A despeito de programas e diretrizes nacionais e internacionais que orientam medidas inclusivas e de combate à discriminação, é verificada a presença de preconceito contra LGBT na prática médica e inclusive durante o processo educacional médico, notando-se atitudes preconceituosas entre os estudantes de medicina. Objetivo analisar o perfil de atitude e o preconceito contra diversidade sexual e de gênero entre estudantes de um curso de Medicina. Métodos foram empregados questionários autoaplicáveis a 391 estudantes de primeiro ao oitavo semestre de um curso de Medicina público da região sul do Brasil no ano de 2017. Resultados obteve-se uma taxa de resposta de 85,2% dos entrevistados. O nível de preconceito com base nas assertivas variou de 69% a 89%. Entre os respondentes, 74,9% concordaram que o sexo entre dois homens é errado, 83,9% consideraram homens gays nojentos, 83,9% acreditaram que a homossexualidade masculina é uma perversão, 80,9% afirmaram que o sexo entre duas mulheres é totalmente errado, 83,9% afirmaram que as meninas masculinas deveriam receber tratamento. Em relação à comparação da distribuição dos resultados quanto ao gênero declarado dos estudantes, observou-se que os estudantes autodeclarados masculinos foram mais preconceituosos que as estudantes autodeclaradas femininas. A distribuição de preconceito entre estudantes que se autodeclararam masculinos variou entre 81,5% a 94,4%, e entre as estudantes que se autodeclararam femininas, variou entre 57,3% e 76,4%. Os dados corroboraram para a importância de integrar a temática de saúde LGBT de forma obrigatória aos currículos e de construir mecanismos de apoio à estruturação pedagógica que auxiliem as aulas e/ou disciplinas a cumprirem seu papel.
RESUMO As disparidades no oferecimento de cuidado em saúde à população de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT) são evidentes e documentadas. O preconceito molda-se na naturalização de padrões instaurados e mantidos por diversas instituições, e a literatura corrobora com a existência de preconceito contra LGBT em escolas de medicina. A educação médica, historicamente consolidada em modelo biomédico-farmacêutico, concreto, positivista, hospitalocêntrico, com enfoque em um processo saúde-doença unicausal, representa um status conservador que se mantem rígido há um século. A despeito de programas e diretrizes nacionais e internacionais que orientam medidas inclusivas e de combate à discriminação, é verificada a presença de preconceito contra LGBT na prática médica e inclusive durante o processo educacional médico, notando-se atitudes preconceituosas entre os estudantes de medicina. Objetivo analisar o perfil de atitude e o preconceito contra diversidade sexual e de gênero entre estudantes de um curso de Medicina. Métodos foram empregados questionários autoaplicáveis a 391 estudantes de primeiro ao oitavo semestre de um curso de Medicina público da região sul do Brasil no ano de 2017. Resultados obteve-se uma taxa de resposta de 85,2% dos entrevistados. O nível de preconceito com base nas assertivas variou de 69% a 89%. Entre os respondentes, 74,9% concordaram que o sexo entre dois homens é errado, 83,9% consideraram homens gays nojentos, 83,9% acreditaram que a homossexualidade masculina é uma perversão, 80,9% afirmaram que o sexo entre duas mulheres é totalmente errado, 83,9% afirmaram que as meninas masculinas deveriam receber tratamento. Em relação à comparação da distribuição dos resultados quanto ao gênero declarado dos estudantes, observou-se que os estudantes autodeclarados masculinos foram mais preconceituosos que as estudantes autodeclaradas femininas. A distribuição de preconceito entre estudantes que se autodeclararam masculinos variou entre 81,5% a 94,4%, e entre as estudantes que se autodeclararam femininas, variou entre 57,3% e 76,4%. Os dados corroboraram para a importância de integrar a temática de saúde LGBT de forma obrigatória aos currículos e de construir mecanismos de apoio à estruturação pedagógica que auxiliem as aulas e/ou disciplinas a cumprirem seu papel.
Introduction: The challenges brought by the continuity of the university teaching-learning process in the face of the measures to combat the pandemic of COVID-19 made the debate on the use of information and communication technologies (ICT) in medical education more important. Several strategies were used by teachers worldwide to continue their teaching activities. Objective: to investigate the strategies and uses of ICT in medical education in the face of the COVID-19 pandemic. Method: Five databases were systematically assessed, using the terms “COVID-19”, “medical education”, “higher education” and “students”, in Portuguese, English and Spanish, resulting in 321 initial citations, with 18 final references after applying the inclusion and exclusion criteria. Result: Four key topics were identified in the literature: (1) Challenges for Medical Education prior to COVID-19; (2) Challenges in migrating to remote education; (3) Strategies to overcome challenges related to the learning environment; and (4) Strategies to overcome challenges related to assessments and exams. Conclusion: The use of ICT in medical education in the context of the COVID-19 pandemic showed to be especially important, with considerations regarding the improvement in areas that were already used, the migration of some more articulated areas and experiences in clinical and procedural disciplines. There was also concern about the impacts of using ICT to replace the in-person presence of students in medical learning environments.
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