Este estudo busca identificar as competências interculturais desenvolvidas a partir da percepção de estudantes formados em Administração de empresas pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO) que realizaram intercâmbio acadêmico de longa duração. Para atingir esse objetivo, o estudo foi realizado considerando as dimensões da competência intercultural (ROSS et al., 2009 e GUEDES NETO et al., 2016). De acordo com o relato dos estudantes foram identificadas falas que indicaram o desenvolvimento das seis dimensões da competência intercultural, tendo em vista que os entrevistados demonstraram adaptabilidade para lidar com os desafios ao longo do intercâmbio, buscaram também estar engajado com os estudantes locais e internacionais, buscando compreender e respeitar a perspectiva cultural desses estudantes e encontrar conexões com eles, além de também controlar suas emoções ao lidar com conflitos. Palavras-chave: Competências interculturais. Intercâmbio acadêmica. Administração de Empresas.
Em 2013, a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) criou o Bacharelado em Tecnologia da Informação (TI), cujo objetivo é congregar os cursos e pesquisadores das subáreas da TI em torno de um modelo de curso em dois ciclos altamente ligado ao mercado de trabalho. A criação do curso seguiu a tendência dos bacharelados interdisciplinares promovida, principalmente, pelo REUNI e iniciada na UFABC. Os bacharelados interdisciplinares exigem desafios que se concentram em quesitos relacionados à flexibilidade curricular, à interdisciplinaridade e a insuficiência de conhecimento dos estudantes em áreas básicas. Com base nisso, este artigo tem como objetivo descrever algumas experiências adotadas para contornar os desafios dos bacharelados interdisciplinares no âmbito do Bacharelado em Tecnologia da Informação da UFRN. Como resultado da nossa experiência, foi possível avaliar a viabilidade das políticas e abordagens necessárias para implementar os requisitos de flexibilidade curricular e interdisciplinaridade, bem como reduzir os efeitos da deficiência em áreas como Matemática básica no Ensino Superior.
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