Este artigo apresenta um estudo da crise da política de desenvolvimento da Amazônia. Num primeiro plano focaliza a perspectiva da reforma do Estado nos anos 1990 e num segundo relaciona esta à necessidade da criação de uma estrutura que viabilize uma ação desenvolvimentista fundamentada nas propostas da sustentabilidade. A análise se conclui com uma apresentação das diversas propostas de reforma das instituições desenvolvimentistas (SUDAM/BASA) e, neste contexto, evidencia as dificuldades da transformação de um sistema que vem sendo pautado por critérios patrimonialistas nas suas ações políticas.
O artigo discute os desafios colocados às teorias sociais modernas gerados pela crise nas teorias do planejamento do desenvolvimento, diante da conformação de uma sociedade de risco _ individual, social e ambiental. Neste sentido as teses formuladas no âmbito das teorias desenvolvimentistas, que prometiam realizar a felicidade da humanidade, transformaram-se em um projeto normativo e teórico de modernização-racionalização, pela via da certeza de seus resultados através do planejamento. No entanto, contrariamente a esta perspectiva concebida no seio da filosofia iluminista, acaba por constituir a idéia de progresso paralelamente a uma situação iminente de riscos sociais, que então, contra-argumenta as teorias sociais modernas e sua perspectiva de análise globalizante.
O texto, especialmente, objetiva trazer uma reflexão sobre a sociedade de consumo e suas implicações, tanto para os sujeitos quanto para o processo civilizatório. O trabalho parte da tentativa de uma caracterização da modernidade com base na teoria elaborada por Karl Marx e o conceito de mercadoria; a partir de então apoiado na teoria de Sigmud Freud mostra os fatores desencadeantes do mal-estar na civilização; e, finalmente, com as contribuições de Theodor Adorno e Max Horkheimer, Anthony Giddens e Zygmunt Bauman aponta as consequências de uma época de aprofundamentos alienantes em torno da sociedade de consumo.
"Eu defendo a Polícia comunitária, mas acho que a polícia não deve levar flores pra bandido" (Sargento PMPA-17 anos de serviço) ResumoEste trabalho visa analisar de um lado a formação do sistema brasileiro de justiça criminal, principalmente as polícias, como elemento importante da estabilização da ordem, tendo por base o longo predomínio do autoritarismo e do populismo, que delineiam os instrumentos estatais de controle social e marcam profundamente a formação da cidadania. Por outro tenta refletir sobre as políticas se segurança pública e perspectiva da democracia, mostrando uma impermeabilidade ao processo de modernização, no que tange a absorção dos princípios da racionalidade impessoal. Os governos democráticos, quando não trataram a questão da segurança pública com indiferença, apegam-se ao equivoco de acreditar que as instituições policiais, tornem-se vetores de democracia e cidadania. Apresenta-se primeiro lugar uma analise histórica entre o processo de modernização, a formação da cidadania e o instrumento da violência como mediação legal entre a sociedade e o Estado. Em segundo, apresenta-se uma relação entre as concepções teóricas do policiamento e suas ambiguidades na concepção dos planos de segurança pública. Palavras-Chaves: Policiamento, Cidadania, autoritarismo, Modernização, Racionalização.1 Trabalho produzido com apoio do CNPq.2 Doutor pelo NAEA/UFPA e Professor da Faculdade de Ciências Sociais da UFPA.
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