Autorizo a reprodução e divulgação total ou parcial deste trabalho, por qualquer meio convencional ou eletrônico, para fins de estudo e pesquisa, desde que citada a fonte. AGRADECIMENTOSAgradeço a Deus, fonte de tudo o que é bom, belo e verdadeiro. Agradeço a e por Jesus Cristo, que nos ensinou que o amor só é amor em forma de sacrifício e que me faz desejar viver para praticar o bem e aliviar o sofrimento, como Ele próprio fez.Agradeço à minha esposa, Tarcila, sem a qual não teria nem começado a jornada do mestrado. Ela me obriga a ser o melhor que posso, mesmo sem me cobrar por nada, sendo ela mesma: leve, corajosa, divertida e competente. Aí eu tenho que escolher entre acompanhar e virar plateia... À minha mãe, que mereceria um texto por si só. Mas sendo esse um agradecimento pelo mestrado, focarei no fato de que foi ela quem desafiou a ordem vigente para, sem apoio, ser a primeira pessoa da família a ter um diploma de nível superior. Foi seu esforço que abriu caminho para a minha própria educação e me possibilitou estar aqui. Aos meus familiares que torceram e apoiaram e ao meu pai, que foi especialmente compreensivo durante esses tempos em que estive mais distante, estudando e escrevendo. Espero assistir alguns jogos do Ituano no estádio com ele após a conclusão deste curso. Aos meus amigos. Principalmente Rafael Bernardo e Christian que me aguentaram de mau humor. Não que eu pretenda melhorar... Ao colégio Adventista de Sorocaba e, em especial, à professora Daniela, por quem tenho admiração pela amizade, firmeza e competência. Sem a ajuda dela, jamais poderia conciliar os horários de trabalho em Sorocaba e de aulas na USP. E por falar em horário, preciso agradecer aos outros professores do colégio, que tiveram seus horários modificados por minha causa algumas vezes. É uma honra ser colega de vocês. Ao departamento de medicina preventiva da USP e aos colegas do SP-PROSO. Todos sempre foram muito atentos e solícitos, ajudando com mais do que eu imaginava. O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior -Brasil (CAPES) -Código de Financiamento 001, portanto, agradeço a CAPES igualmente. Por último, um agradecimento especial à minha orientadora, profª Maria Fernanda Tourinho Peres pela competência, prontidão e dedicação dispensadas em toda essa jornada. É orientadora no sentido mais correto e literal da palavra. Nunca tem nenhuma dúvida, incansável e seguro, por tudo isso ele é considerado o homem do futuro. Ser o homem do futuro não me anima muito, não. Todos saberão de tudo, mas, como eu, sem coração.

Resumo Há muito se reconhece o papel da escola para a promoção da saúde e a prevenção de agravos entre crianças e adolescentes. Uma característica que pode afetar a saúde dos alunos, além do desenvolvimento, a aprendizagem e o rendimento escolar, e que vem sendo destacada na literatura internacional é o clima escolar. Entretanto, no Brasil, esse campo ainda conta relativamente com pouca pesquisa. Diante desse cenário, este estudo se propôs a descrever as características das pesquisas brasileiras sobre o clima escolar dando especial atenção aos métodos de medição do clima, aos temas relacionados e às pesquisas sobre as relações entre clima escolar e saúde no Brasil. Para tanto, realizamos uma revisão de escopo com teses e dissertações brasileiras desde 1987. Os resultados apontaram a predominância de estudos qualitativos, com dados de poucas escolas, grande variedade de estratégias e instrumentos utilizados para medição do clima, com destaque para o uso de questionários, escalas e entrevistas. Constatou-se também uma participação relativamente pequena do campo da saúde, sobretudo no que diz respeito à saúde do aluno.