RESUMOEste artigo tem por objetivo realizar uma breve análise da forma e do conteúdo da ação dos estudantes que ocuparam as escolas no ano de 2015 e 2016, a partir da maneira como foram representados em periódicos acadêmicos e imprensa. Para tanto, realizo uma revisão bibliográfica sobre o tema das ocupações, considerando dois tipos de fontes: artigos publicados em revistas acadêmicas e artigos e/ou notícias publicadas em dois jornais de grande circulação, O Globo e a Folha de São Paulo. Diante disso, considero três eixos de abordagem: i. a luta por uma educação pública de qualidade; ii. a utilização das redes sociais e aplicativos de mensagem como ferramenta de mobilização; iii. a disputa em torno do discurso sobre a legitimidade da ação dos estudantes. A hipótese defendida neste artigo é de que o processo de ocupação das escolas, representado em periódicos acadêmicos e imprensa, compõem um repertório de ação não convencional mobilizado em grande medida por valores pós-materialistas. Conforme a literatura dentro do campo da cultura política, esses valores estão orientados para uma postura pró-democracia. School occupation in 2015 and 2016: a brief analysis of student action ABSTRACTThe purpose of this article is to briefly analyse the form and content of the actions of the students who occupied the schools in 2015 and 2016, based on the way they were represented in academic journals and the press. To this end, I carry out a literature review on the subject of occupations, resorting to two sources: articles published in academic journals and articles and/or news published in two newspapers of wide circulation, O Globo and Folha de São Paulo. Given this, I analyse three issues related to the students' occipations: i. the struggle for improcedent in public education; ii. the use of social networks and message applications as tools for mobilization; iii. the contest over the discourse on the legitimacy of student action. The hypothesis defended in this article is that the process of school occupation, represented in academic journals and press, compose a repertoire of unconventional action mobilized to a great extent by post-materialist values. According to the literature in the field of political culture, these values are oriented towards a pro-democracy perspective. O processo, a forma e o conteúdo da ação.
A laicidade surge na modernidade como garantia da liberdade religiosa e da autonomia da política diante da religião. A hipótese que levanto neste artigo é de que a ideia de laicidade construída na modernidade não responde mais à complexidade de questões que a conjuntura atual apresenta, por exemplo, a concorrência entre católicos e evangélicos que extrapola o campo religioso e migra para mídia e o campo político-partidário, o enfrentamento do secularismo por parte de setores conservadores das religiões de matriz cristã, o preconceito com as religiões de matriz afro que por vezes se configura em atos violentos. Diante disso, proponho a reflexão sobre “laicidade” como direito social pela perspectiva da valorização, proteção e constituição política da identidade religiosa. Isso significa refletir sobre a laicidade de forma ativa, inclusiva, participativa na construção da vida democrática.
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