The objective of this study was to identify the appreciation of students of the undergraduate course in medicine at ''Universidade Federal da Paraíba'' (UFPB) regarding disciplines of urgencies and clinical emergencies taught under the Remote Emergency Teaching (EER) modality in additional periods during the pandemic. of coronavirus disease 2019 ). An observational and cross-sectional study, with a quantitative approach, was carried out online based on the application of a questionnaire using the Google Forms application. The sample consisted of 108 students from UFPB, João Pessoa-PB, Brazil, who attended two disciplines of clinical urgency and emergency. The mean age was 22.8 (± 3.9 years), 56 were female (51.9%). Most declared themselves white (51.9%), living with their parents (70.4%) and coming from the city of João Pessoa (55.6%). Most dedicated themselves exclusively to student life (81.5%), single (96.3%) and family with an average per capita income of R$ 2,762.13. It was observed that 59 participants (54.7%) stated that they preferred Attendance teaching, which was an unexpected result, as it was believed that a higher percentage would have such a preference, when it comes to courses on urgencies and emergencies, which are eminently practical. A positive association was found between white race/color and preference for the EER, which may be associated with the issue of social inequalities. There was a report of good digital ability by most students, with ease in following classes and carrying out activities in the EER (60%). The main Advantages of the EER reported were Flexible schedule (76.9%), Convenience (84.3%), Safety (64.8%) and access to content (60.2%). The main Disadvantages related to the EER were greater mental concentration (63.9%) and home environment tasks that interfered in the classes (51.9%). It is concluded that the appreciation of students was favorable among white students with easy logistical access to the internet, a frequency lower than expected in relation to the preference for teaching Attendance for urgent and emergency subjects, with Advantages and Disadvantages in relation to teaching Remote. These results suggest that blended learning could be evaluated in the learning of medical students after the pandemic.
A Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) é uma doença infecciosa causada pelo protozoário do gênero Leishmania. Surtos dessa doença são desencadeados pela combinação de fatores biológicos, climáticos e sociais. O desequilíbrio de habitats naturais tem contribuído para o surgimento de novos focos de transmissão da LTA e para a modificação dos padrões epidemiológicos. Os padrões epidemiológicos da LTA, no Nordeste do Brasil, precisam ser melhores descritos. O objetivo desta pesquisa foi traçar o perfil epidemiológico dos casos de Leishmaniose Tegumentar Americana, no Nordeste, no período de 2007 a 2018. Trata-se de um estudo epidemiológico de caráter descritivo e retrospectivo, realizado através dos registros do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), e dos dados demográficos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A partir de 77.030 fichas de notificação, observou-se que a maior parte dos casos ocorreu entre pessoas do sexo masculino (62,9%), de cor de pele parda (70,2%), de baixa escolaridade (86,5%) e faixa etária dos 20-59 anos (56,2%). A maior parte dos casos que evoluíram para cura (94,5%) era não-recidivantes (95,4%), autóctones do município de residência (92,7%), de forma clínica cutânea (96,6%) e foram diagnosticados a partir de exames laboratoriais (68,6%). As capitais corresponderam a apenas 1,303% das notificações e os estados da Bahia e Maranhão são responsáveis por 78,536% das fichas de notificação. De 2007 a 2018 houve redução de 39,6% na taxa de incidência de LTA na região Nordeste. A taxa de incidência média dos últimos anos foi de 11,65 casos por 100.000 habitantes.
As campanhas de vacinação e as medidas de promoção à saúde tem reduzido o número de casos de meningite no Brasil, contudo verifica-se que as taxas de incidência ainda estão mais altas do que as metas de saúde pública, quando comparamos a países desenvolvidos. Assim, para que haja uma intervenção eficaz na população brasileira, faz-se necessários estudos epidemiológicos que verifiquem a atual situação apresentada. Averiguar a taxa de incidência dos principais agentes etiológicos no Nordeste, bem como das meningites, no geral, em estados e capitais. O presente estudo trata-se de um estudo epidemiológico descritivo e retrospectivo, realizado por meio de dados fornecidos pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) através da plataforma do Departamento de Informática do SUS (Datasus). Além disso, foram obtidos dados demográficos através do portal do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A partir de 49.095 fichas de notificação, verificou-se uma redução da taxa de incidência das meningites em cerca de 68,79%, no período, passando de 13,3 para 4,151 casos por 100.000 habitantes. Em todas as capitais, a taxa de incidência foi mais alta, em relação a seus estados, sendo os municípios de Recife, Teresina e Salvador os maiores epicentros. As meningites virais são as mais prevalentes e apresentaram o maior declínio, diminuindo de 7,911 para 1,6 casos/100.000 habitantes. Houve uma redução em todas as meningites, exceto a tuberculosa. Dessa forma, compreende-se a necessidade de ampliar o saneamento básico e programas de educação em saúde.
Introdução: A qualidade do projeto arquitetônico depende de uma variedade de fatores que lhes dão forma e significado. O ambiente construído, entre eles o hospitalar, necessita de padrões estéticos, ergonômicos, acústicos, visuais, higrotérmicos, psicológicos e da qualidade do ar. Ademais, deve-se evidenciar o impacto na qualidade do atendimento pelo bem-estar do profissional, bem como dos pacientes internados e ambulatoriais. Objetivo: Averiguar as diferenças obtidas nas pesquisas em países tropicais com os parâmetros esperados pelo ASHRAE e ISO 7730. Metodologia: Trata-se de um estudo multicêntrico realizado entre a Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e o Centro Universitário de João Pessoa (UNIPE), a partir de uma abordagem interdisciplinar e multiprofissional entre a medicina e a arquitetura através de uma revisão sistemática. Tem um caráter qualitativo, descritivo, e foi realizado entre janeiro de 2019 e janeiro de 2020, através das bases de dados PubMED/MEDLINE, Crossref, Scopus, CAPES, Web of Science e Science Direct, incluindo um total de dez trabalhos. Resultados e Discussão: Percebe-se que há uma diferença significativa em todas as pesquisas que buscaram diferenciar a temperatura neutra utilizando-se o TSV e o PMV. Sendo a variação maior do que 1°C e chegando até 3,1°C de diferença. Ademais, os padrões de conforto térmico estabelecidos pelo padrão PMV da ASHRAE-55 não representam ambientes hospitalares em países com clima tropical ou subtropical. Conclusão: Compreende-se que devem ser realizadas pesquisas locais visando adequar os padrões de temperatura às populações que nela habitam.
A violência contra a mulher é um problema de saúde pública. A baixa notificação, despreparo dos profissionais de saúde para assistência, bem como sua falta de tempo e interesse na realização de uma escuta qualificada, comprometem a assistência das vítimas. Objetivo: Traçar o perfil epidemiológico dos casos de violência contra a mulher no Nordeste, durante o período de 2009 a 2017. Metodologia: Trata-se de um estudo epidemiológico de caráter descritivo e retrospectivo, com análise secundária de dados. Foi utilizado como fonte de dados, o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Resultados e Discussão: Foram obtidas 172.737 fichas de notificação/investigação e a partir delas, percebeu-se que as vítimas possuíam, no geral, faixa etária dos 20-59 anos (59,03%), eram pardas (71,12%) e de baixa escolaridade (63,23%). A maior parte das agressões ocorreu em suas residências (74,93%), por cônjuges ou ex-cônjuges (34,143%), por meio de força corporal/espancamento (46,33%). Sendo a física (50,65%) a principal natureza da agressão, seguida da psicológico/moral (22,46%). Das capitais as que apresentaram maior incidência foi Recife, João Pessoa e Teresina. E entre os estados: Pernambuco, Alagoas e Piauí. Verificou-se que a taxa de incidência média no Nordeste, de 2009 a 2017, foi de 67,90 casos/100.000 mulheres. Conclusão: Portanto, entendese que há a necessidade de uma mobilização da sociedade civil, em conjunto, com os órgãos governamentais, visando a elaboração de políticas de saúde, voltadas a fiscalização, vigilância, promoção, prevenção e assistência à saúde da mulher.Palavras-Chave: Saúde da mulher; Saúde pública; Violência contra a mulher.Violence against women is a public health problem, with no simple solution. The low notification, unpreparedness of health professionals for assistance, as well as their lack of time and interest in carrying out qualified listening, compromise the assistance of victims. Objective: To trace the epidemiological profile of cases of violence against women, in the Northeast, during the period from 2009 to 2017. Methodology: This is a descriptive and retrospective epidemiological study, with secondary data analysis. The Notifiable Diseases Information System (Sinan) and the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE) were used as data sources. Results and Discussion: 172,737 notification / investigation forms were obtained and from them, it was noticed that the victims were, in general, aged 20-59 years (59.03%), were brown (71.12%) and low education (63.23%). Most of the aggressions occurred in their homes (74.93%), by spouses or ex-spouses (34.143%), through body strength / beatings (46.33%). Thus, the main nature of the aggression was physical (50.65%), followed by psychological / moral (22.46%). The capitals with the highest incidence were Recife, João Pessoa and Teresina. And the states Pernambuco, Alagoas and Piauí. It was found that the average incidence rate in the Northeast, from 2009 to 2017, was...
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