This article presents an account of an online sociodrama experience. The described session took place in the context of a study group containing 36 participants, including psychology students and psychologists. The meeting took place through an online application that allows video conferencing (Zoom). The proposed theme was: “Covid19, what do you want to tell me?” The action research has a socio-therapeutic focus, with the direction of the session centered on collective creation. The instruments included the director, the scenario, the protagonist, the supporting role, and the public. A final observation was that the online sociodrama created spaces for reorganizing social roles, even in social isolation and crisis.
Este estudo teve como objetivo compreender a relação entre as representações sociais da deficiência visual e a identidade social para pessoas cegas e com baixa visão. Foram entrevistadas 40 pessoas, 20 autodeclaradas cegas e 20 autodeclaradas com baixa visão. Utilizou-se um roteiro de entrevista semiestruturada. A transcrição das respostas compôs um corpus de análise, submetido a uma classificação hierárquica descendente pelo software IRaMuTeQ 0.2. Como resultados, observou-se a ancoragem da representação da deficiência visual nas representações de acessibilidade - sobretudo na escola -, dependência - principalmente na família - e limitação; a objetivação da pessoa cega expressa na bengala; e a identidade social das pessoas cegas relativamente coesa, enquanto das com baixa visão bastante fragmentada, além de ambas negarem seus grupos de pertença para se inserir no grupo de pessoas sem deficiência. Concluiu-se pela emergência de pesquisas e intervenções que enfoquem o trabalho com familiares e professores enquanto agentes de formação da identidade social para pessoas com deficiência visual.
INTRODUÇÃO: É possível fazer psicodrama sem enxergar? Essa pergunta originou este aprofundamento de um relato das vivências de uma das autoras, estudante de psicologia, psicodramatista em formação e pessoa cega. OBJETIVOS: Apresenta-se, neste estudo, uma investigação teórica de cunho psicodramático, que discute o imagético versus simbólico no psicodrama e a espontaneidade como fator de inclusão, com o objetivo de debater a possibilidade de psicoterapeutas com deficiência visual serem diretores de psicodrama e as conservas culturais em relação à deficiência presentes no meio psicodramático. MÉTODOS: A metodologia utilizada foi a pesquisa de narrativa autobiográfica, a qual permite que o ponto de partida para a análise seja a percepção subjetiva do próprio sujeito, e a compreensão do relato foi viabilizada por meio de análise de conteúdo. RESULTADOS: Desse modo, a discussão dos dados pretendeu elucidar algumas conservas culturais no campo das psicoterapias, sobretudo psicodramáticas, bem como as possibilidades de desconstruí-las para viabilizar um psicodrama acessível e possível aos diretores com deficiência visual. CONCLUSÃO: Conclui-se pela emergência de pesquisas e ações que enfoquem as pessoas com deficiência para além da habilitação e reabilitação, ampliando-se o campo das psicoterapias para uma compreensão destes como sujeitos ativos nos fazeres psicológicos.
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